Vereador de Cachoeira Alta é preso por dirigir bêbado e desacatar policiais

Vereador de Cachoeira Alta é preso por dirigir bêbado e desacatar policiais

O vereador Adriano de Paula Fonseca (PSL), de Cachoeira Alta, foi preso após desacatar policiais, dirigir bêbado e brigar em um bar. O caso ocorreu na madrugada do último domingo, 3, após uma denúncia de som alto.

Segundo a Polícia Militar (PM), durante a prisão, o vereador se apresentou e tentou dar uma “carteira” para que a festa continuasse. Os relatos ainda apontam que Adriano Fonseca simulou ligar para autoridades do estado para falar sobre o serviço feito por militares no local.

“Pode ligar para o [governador] Ronaldo Caiado, para quem o senhor quiser. Eu estou trabalhando e o senhor está se divertindo com visível sinal de embriaguez”, diz o policial.

Um vídeo gravado por policiais mostra o momento em que o vereador é abordado enquanto a festa continua. Ainda de acordo com relatos, após contornarem a situação no bar, os policiais retornaram para relatar a ocorrência e acabaram sendo perseguidos e ameaçados pelo político juntamente com a esposa. Nesse momento, Adriano acabou sendo preso por dirigir bêbado.

Após ser algemado, o vereador tentou fugir do local e correu por cerca de 800 metros, segundo a PM. O homem teria tentado fugir e acabou caindo no chão, machucando o rosto. Devido aos ferimentos, Adriano precisou ser transferido ao Hospital Municipal de Cachoeira Dourada e para o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), em Goiânia.

“Ele aproveitou a oportunidade que o policial foi tirar a foto do carro, e ele correu mais ou menos uns 800 metros, caiu e machucou. Tá muito machucado”, disse o policial em um momento do vídeo.

Em nota, a defesa do vereador informou que apenas as versões dos policiais foram apresentadas até o momento e que o vereador está no hospital, onde teve passar por cirurgia após uma fratura na mandíbula. O estado de saúde do político é regular e ele aguarda pela audiência de custódia.

Confira a nota completa do vereador

“Em resposta às alegações feitas ao vereador Adriano de Paula Fonseca, informamos que os fatos narrados até agora tiveram apenas as versões dos policiais militares que efetuaram a prisão.

Destaca-se que está sendo averiguado se não houve abuso, agressões ou excesso por parte das autoridades policiais, pois, há dúvidas de que uma simples queda durante uma corrida, poderia ter causado todas as fraturas.

Devemos lembrar que vivemos em um Estado Democrático de Direito e que conforme o princípio de presunção de inocência, disposto na Constituição Federal em seu art. 5º, inciso LVII, todos são inocentes até o trânsito em julgado, motivo pela qual a defesa irá aguardar as demais investigações para pronunciar melhor sobe as condutas dos policiais.

Salienta que até o momento o senhor Adriano de Paula Fonseca, não foi ouvido perante a autoridade policial ou Judiciária, pois, ao contrário divulgado está aguardando os exames de laboratoriais para passar por cirurgia, pois, teve várias fraturas nos ossos da face.

Acredita-se que serão necessárias várias interversões cirúrgicas, pois, teve várias fraturas na mandíbula do lado direito e esquerdo, que trouxe a perda de vários dentes, fratura nasal e fratura lado esquerdo da face”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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