Empresa responsável pelo vazamento de óleo diesel é multada em R$ 140 mil

A empresa de Senador Canedo, responsável pelo caminhão-tanque que derramou mais de 19mil litros de óleo diesel na BR-153, foi multada em R$140 mil. O caso na manhã desta terça-feira, 5. Parte da via precisou ser interditada.

De acordo com a concessionária que administra a estrada, o tanque furou depois do caminhão desviar de um carro e acertar a estrutura da passarela.

O Corpo de Bombeiros trabalha para evitar que o óleo diesel alcance os mananciais que estão próximos ao local do ocorrido e uma operação concede a limpeza e restauração da pista.

Em nota envia ao Jornal Diário do Estado (DE), A Prefeitura de Goiânia, através da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) informou

A empresa também foi notificada a apresentar relatórios para mitigar o dano ambiental causado, de descontaminação e remediação, sob pena de a autuação ser ainda mais agravada, segundo o presidente da Amma, Luan Alves.

A infração ambiental está prevista no artigo 61 do decreto federal nº 6.514/08, que determina punição para quem causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da biodiversidade.

Relembre o caso:

Um vazamento de óleo diesel foi constatado na BR-153, no sentido de Goiânia para Anápolis, na manhã desta terça-feira, 5. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi acionado para atender a emergência ambiental que grande escala.

De acordo com os bombeiros, cerca de 18 mil litros de combustível vazaram e se estenderam por cerca de um quilômetro na pista. Em razão disso, parte da rodovia foi isolada e medidas de contenção tomadas pela concessionária da rodovia e pelas autoridades ambientais.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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