A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), realizou inicialmente a prisão de dez suspeitos de causar prejuízo em vítimas do golpe de estelionato eletrônico (também chamado de “golpe do novo número”). Conforme apurado pela corporação e repassado ao jornal Diário do Estado (DE), o prejuízo em valores foi superior a R$ 135 mil.
Segundo a PCGO, a equipe recebeu um boletim de ocorrência vindo da Polícia Civil de São Paulo (PCSP) para apuração de “estelionato eletrônico que vitimou uma senhora e lhe trouxe prejuízo de mais de R$ 115 mil”. De acordo com a corporação, o golpe foi dado por um homem que se passou pelo filho dela e entrou em contato via WhatsApp, dizendo que estava utilizando um novo número e com problemas de pagamento de algumas quantias.
Com a finalidade de ajudar o suposto filho, a mulher realizou cinco transferências no valor que os golpistas mencionaram, atingindo o prejuízo.
Ao DE, o delegado responsável, William Bretz, informou que, nas duas fases da Operação Mirium, foram efetivadas 17 prisões, sendo 12 oriundas da segunda fase e cinco da primeira.
Os suspeitos respondem por estelionato, sujeitos a pena de até cinco anos por ação realizada, associação criminosa e lavagem de capitais.
Segunda fase
Com o prosseguimento das investigações da segunda fase, foram identificadas outras duas vítimas. Com isso, o prejuízo passou para R$ 135.779,20.
Ao total, segundo a PCGO, são 24 suspeitos de participar do golpe. Nesta fase, foram 12 mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, que aconteceu na terça-feira, 05.