Motorista que atropelou Kayky Brito diz que está sem trabalhar desde o acidente

Vídeo mostra reação de motorista ao atropelar Kayky Brito

O motorista de aplicativo que conduzia o carro que atropelou o ator Kayky Brito mostrou como ficou o estado do carro e afirmou que desde o dia do acidente, que aconteceu na madrugada do dia 02 de setembro na Barra da Tijuca, está impossibilitado de trabalhar. Ele prestou socorro ao ator e se submeteu ao exame de alcoolemia, que deu negativo, mas foi desligado de um dos aplicativos que trabalhava e não tem recursos para concertar o carro.

Segundo o motorista, ele estava abaixo da velocidade permitida na avenida, mas que o impacto do corpo do ator com o carro foi grande. “Ali a pista é 60 km. Eu achava que era 60, mas o delegado falou que é 70. Estava muito abaixo do limite da pista, até porque eu estava com passageiro, prudência. No trânsito eu nunca me envolvi em problemas, em nada”, disse.

A história foi confirmada pela passageira que estava acompanhada da filha de dez anos. “Não estava em excesso de velocidade, estava supertranquilo. Estava em uma velocidade tranquila”, contou em depoimento na terça-feira, 05.

O motorista relatou ainda estar muito abalado com a situação e torcendo para que Kayky se recupere logo e volte para a família. Ele ressalta que tem “orado dia e noite por isso”.

“Não tenho como trabalhar”

Conforme relata o motorista, ele está sem trabalhar por não ter recursos para consertar o carro financiado, além de dizer que foi bloqueado por um aplicativo sem mais detalhes. “Não tenho como trabalhar. Para a minha surpresa, o aplicativo me bloqueou, mesmo com as investigações apontando uma fatalidade. Nunca tive nenhuma intenção de machucar o menino”, afirmou.

Ao UOL Splash, o advogado de defesa do motorista disse que foi aberta uma vaquinha virtual para ajudá-lo a pagar as dívidas. “O veículo é o meio de sobrevivência para ele, não entendemos até agora o motivo do bloqueio. No boletim de ocorrência consta crime culposo, quando é praticado sem intenção”, disse.

Depoimentos

A 16ª DP escutou novos depoimentos na quarta-feira, 06, sendo ouvidos o funcionário do quiosque em que o ator estava antes do acidente e o ator Bruno de Luca, que estava com Kayky. Segundo o funcionário, ele escutou o barulho e olhou o que havia acontecido. “O Bruno votou a mão na cabeça. Fiquei desesperado também. Aí, fui até ele para ver como estava”, relatou.

Bruno de Luca, por sua vez, depôs que viu o atropelamento, mas que só soube que se tratava de Kayky no dia seguinte. De acordo com Bruno, ele viajou para São Paulo para assistir ao The Town e tentou falar com o ator, mas sem sucesso. Ele relatou que achava que Kayky havia ido embora antes do atropelamento e que não se recorda de como foi embora.

Entenda o caso

O ator Kayky Brito foi atropelado na avenida Lucio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e está em estado gravíssimo, segundo o boletim médico. O caso aconteceu na madrugada deste sábado, 02, e ele foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, com problemas de respiração.

A secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro havia informado que o estado do ator era grave, mas logo depois, a situação de Kayky foi considerada gravíssima. O ator teve politrauma corporal e traumatismo craniano, conforme o boletim.

Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, o motorista que conduzia o veículo trabalha em aplicativo e foi encaminhado para ao 16º Departamento de Polícia (DP) e ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exames. A secretaria afirmou ainda que não foi constatada ingestão de bebida alcoólica.

Segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Copa D’or, na quarta-feira, 06, Kayky apresenta sinais de melhora evolutiva, mas que segue sedado e em ventilação mecânica.

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Procon Goiás aponta variação de preços de presentes de Natal em 184%

O Natal está chegando e para orientar o consumidor que ainda vai às compras, o Procon Goiás realizou uma pesquisa com os itens mais procurados neste período, como perfumes, maquiagens, óculos, livros, tênis, eletrônicos e brinquedos. Somente em Goiânia, o levantamento foi realizado com 46 produtos de 31 estabelecimentos, dos dias 09 a 13 dezembro, e apontou diferenças superiores a 184% nos valores.

A boneca Barbie foi o item com maior variação na pesquisa, chegando a 184,33%. O produto está sendo comercializado de R$ 69,99 a R$ 199 nas lojas de Goiânia e região metropolitana. Entre os eletroeletrônicos também houve oscilação na chapinha Gama Italy, encontrada pelos pesquisadores entre R$ 69,90 e R$ 149, diferença de mais de 113%.

O levantamento também encontrou variação de 142,43% nos preços do brinquedo Hot Wheels City Transportador, que oscilaram entre R$ 329,99 e R$ 799,99, e de 107,99% na base Mari Maria, que pode ser encontrada com preços entre R$ 39,99 e R$ 82,99. A pesquisa completa, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.

Pesquisa em Anápolis

O Procon Goiás também realizou um comparativo nas lojas de Anápolis. No município, 43 itens de 21 estabelecimentos participaram do levantamento, que ocorreu dos dias 09 a 11 de dezembro.

O livro Você Pode Curar sua Vida, da escritora Louise L. Hay, foi o item com maior variação, chegando a 174,64%. O produto está sendo comercializado de R$ 19,99 a R$ 54,90. A base Mari Maria Make-up também apresentou uma grande diferença de preços nas lojas de Anápolis. O item foi encontrado sendo comercializado de R$ 35,99 a R$ 79,99 chegando a 122% de variação.

Orientações

Pela variação considerável nos preços de um mesmo produto, o Procon Goiás orienta que o consumidor realize uma pesquisa antes de comprar qualquer presente para analisar os preços e as promoções de cada estabelecimento. O comprador também deve avaliar a qualidade dos itens para evitar a compra produtos danificados.

Vale lembrar que o consumidor pode pedir para abrir a embalagem para verificar que não há nenhum defeito, além de fazer os testes na loja quando se tratar de produto eletrônico. É importante estar atento também à política de troca de cada estabelecimento, já que o fornecedor não é obrigado a realizar trocas em razão de cor ou tamanho, somente em caso de produtos com defeito.

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