Neymar processa influenciadora que expôs suposta relação do jogador com surfista

O jogador e atacante da Seleção Brasileira de futebol, Neymar Jr., está movendo uma ação judicial contra a influenciadora Sophia Barclay. Em participação no programa Chupim, da rádio Metropolitana FM, em junho, Barclay afirmou que Neymar teria tido relações sexuais com o surfista e ex-BBB Pedro Scooby, em uma festa que foi dada pelo próprio jogador em 2021.

De acordo com o colunista do portal de notícias UOL, Diego Garcia, Neymar pediu explicações à Barclay em agosto deste ano. O processo corre na Justiça de São Paulo, que solicitou que a influenciadora fosse intimada a prestar esclarecimentos sobre o depoimento dado na entrevista.

Sobre o processo, a Justiça paulista concedeu a Neymar o direito de sigilo processual, uma vez que ele é “uma pessoa pública e pode sofrer constrangimento desnecessário em virtude da exposição de seus dados sensíveis ao público”.

Entrevista

Durante a entrevista, a influenciadora trans Sophia Barclay, de 23 anos, revelou ainda já ter ficado com Neymar e ainda afirmou que após a ficada, o jogador teria proposto um “contrato de sigilo”. Até então, a informação era apenas um boato que havia sido exposto pela socialite Day McCarthy no passado e somente agora foi confirmado pela influencer para a jornalista Fábia Oliveira, do Metrópoles.

“A informação procede. Faz tempo que isso aconteceu. Eu e ele estávamos solteiros na época […] Ele quis que eu assinasse uma papelada”, disse Sophia.

De acordo com a influencer, o affair com Neymar aconteceu durante uma festa particular de fim de ano em 2021. Além da jovem, outras mulheres convidadas também foram pedidas para que assinassem o documento. No entanto, Sophia conseguiu reverter para que não assinasse o documento.

A influencer ainda afirmou que ela e Neymar tiveram um segundo encontro, mas em seguida ele assumiu um relacionamento e ela também. Desde então, não tiveram mais contato. “Seguimos em frente, cada um para seu lado”, acrescentou.

Apesar de a informação ter sido divulgada por Day McCarthy, Sophia revelou que não sabe como a socialite soube do encontro. De acordo com a influencer, elas se conhecem apenas através das polêmicas da internet. Ainda de acordo com a suposta ex-ficante do jogador, logo após a exposição, Neymar “deu unfollow” nela.

“Só conheço ela da internet, das polêmicas que ela se envolve. Não a conheço pessoalmente e não imagino como ela soube disso. Juro que não conheço, tô chocada como todo mundo da internet”, afirmou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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