Homem é preso ao tentar embarcar com mais de 100 cápsulas de cocaína no estômago

cápsulas

Um homem foi preso pela Polícia Federal (PF) após tentar embarcar para Europa com mais de 100 cápsulas recheadas de cocaína no estômago, na quinta-feira, 07. O passageiro venezuelano foi abordado no Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, e estava a caminho de Paris, na França.

Ao ser flagrado no tráfico internacional de drogas, foi encaminhado ao Pronto Socorro Municipal (PSM) para a expulsão das cápsulas. Ele foi abordado pelos investigadores enquanto aguardava o voo com destino a Lisboa, com escala em Paris. A detenção ocorreu na zona de acesso restrito, depois que o passageiro já havia passado pela imigração.

Ao ser questionado, o suspeito confessou que tinha engolido as cápsulas para levá-las para o continente europeu. Com isso, ele foi encaminhado ao Hospital da Aeronáutica de Belém para a retirada segura da droga.

“O raio-x confirmou que havia cerca de 80 cápsulas no estômago, quantidade incomum, o que assustou a equipe policial. Em seguida, o preso foi encaminhado ao PSM, onde começou a expelir a droga ainda nesta manhã de sexta, 8, sob custódia de policiais federais”, informou a PF por meio de nota.

O homem teria ingerido as cápsulas no Suriname, utilizando pasta de dente ou lubrificante, após ter tomado um laxante. A PF ressaltou que a substância entorpecente tende a permanecer no organismo por um período de 24 a 36 horas, tempo mais que adequado para que ele realizasse a viagem até a França.

Ainda de acordo com a PF, a quantidade apreendida em casos assim costuma ser em torno de 40. O venezuelano que foi preso  tinha o dobro. O tipo de droga, nessa modalidade, geralmente é cocaína salinizada, mais concentrada.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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