Bolsonaro é submetido a nova cirurgia no intestino

Bolsonaro é submetido a nova cirurgia no intestino

Nesta segunda-feira, 11, o ex-presidente inelegível, Jair Messias Bolsonaro, foi internado no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’or, em São Paulo, para realizar duas cirurgias relacionadas aos distúrbios digestivos.

O ex-presidente será submetido a uma correção das alças intestinais, ainda em decorrência da facada que recebeu em 2018, durante sua campanha eleitoral, e uma cirurgia de hérnia de hiato.

De acordo com a Folha de São Paulo, as cirurgias serão feitas nesta terça-feira, 12, e Bolsonaro também fará uma terceira cirurgia de desvio de septo. Desde o episódio da facada em 2018, o ex-presidente inelegível já foi submetido a sete cirurgias até o início deste ano, ligadas aos efeitos da facada.

A primeira cirurgia aconteceu no mesmo dia do episódio, na Santa Casa de Juiz de Fora (MG), com duração de duas horas para ligar o intestino a uma bolsa de colostomia. No mesmo mês, em São Paulo, houve outra para reparar uma obstrução no intestino.

Outras duas cirurgias foram realizadas em 2019. A primeira foi em janeiro para retirar a bolsa de colostomia e retirada de 20 a 30 centímetros do intestino grosso. A segunda já aconteceu em setembro para corrigir uma hérnia na cicatriz de uma operação anterior.

Já em janeiro de 2022, Bolsonaro foi diagnosticado com mais uma obstrução intestinal e submetido a uma nova cirurgia. Um ano depois, ele voltou a sofrer outra obstrução intestinal, quando estava nos Estados Unidos, e voltou para passar por nova cirurgia no intestino.

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Bolsonaro pode apoiar Daniel Vilela em 2026

“Wilder não sabe se será o presidente do PL até lá. Eu vou apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar”, afirma o vereador eleito em confronto com o senador.

Com a atenção voltada para a sucessão estadual de 2026, o vereador eleito de Goiânia, Major Vitor Hugo (PL), organizou um encontro entre o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após as eleições municipais. A reunião surpreendeu a cúpula do PL em Goiás, que reagiu com um comunicado repudiando a ação de Vitor Hugo. Essa articulação, no entanto, lança dúvidas sobre a liderança do senador Wilder Morais, presidente do PL em Goiás, especialmente após a fraca performance do partido nas eleições municipais deste ano.

De acordo com Major Vitor Hugo, a reunião foi autorizada por Bolsonaro e abordou o cenário eleitoral tanto nacional quanto estadual. O vice-governador Daniel Vilela, que deverá assumir o governo em abril de 2026, se posiciona como um candidato natural para suceder o governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O grupo governista saiu fortalecido das eleições municipais, tendo conquistado cerca de 200 prefeituras, além da expressiva popularidade de Caiado, que atingiu uma aprovação de 88%, conforme pesquisa Quaest divulgada recentemente.

Wilder Morais também se declarou pré-candidato ao governo de Goiás. No entanto, ao contrário de Vilela, o projeto eleitoral do senador enfrenta diversos obstáculos. “Essa definição, conforme a lei e o estatuto do PL, será tomada em julho de 2026, durante a convenção. Afirmar que é candidato com um ano e meio de antecedência é uma posição individual”, alertou Vitor Hugo em entrevista ao jornal O Popular.

“Wilder não sabe se será o presidente do PL até lá. Eu irei apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar. Apoiarei também para o Senado quem o Bolsonaro indicar, assim como segui as suas orientações nas eleições deste ano”, enfatizou Major Vitor Hugo, sugerindo que as decisões eleitorais dentro do PL são predominantemente determinadas pelo ex-presidente.

A tensão no PL e a deterioração da liderança de Wilder Morais se refletem nos resultados das eleições municipais. O senador havia anunciado que o partido teria um desempenho robusto e sairia fortalecido para a sucessão estadual. Contudo, o resultado ficou muito aquém das expectativas, com apenas 26 prefeitos eleitos, menos da metade do que foi inicialmente projetado.

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