IPVA 2023 de veículos com placa final 1 vence nesta segunda-feira
A última parcela e a cota única do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2023, para veículos com placa final 1 licenciados no estado, vencem nesta segunda-feira ,11/9.
O alerta e da Secretaria da Economia de Goiás, que ainda adverte que na terça-feira ,12/9, será o prazo limite para proprietários de automóveis com final 2 quitarem o tributo deste ano em dia.
Em Goiás, 246,7 mil veículos estão nessa situação. Vale lembrar que os condutores inadimplentes perdem os descontos oferecidos pelo Governo de Goiás sobre o valor do IPVA de automóveis 1.0 e motocicletas de até 125 cilindradas.
IPVA
O calendário nos próximos dias também inclui as datas de pagamento da penúltima parcela para os finais 3 ,13/9, 4 ,14/9, 5 ,15/9, 6 ,18/9, 7 ,9/9, 8 ,20/9, 9 ,21/9, e 0 ,22/9. Neste ano, o Governo de Goiás ofereceu aos proprietários a opção de parcelar o imposto em nove vezes, no caso dos finais 1 e 2, e em dez parcelas, para finais 3 a 0.
Os boletos do imposto até a data-limite para pagamento podem ser emitidos pelo próprio contribuinte no site do Detran Goiás e pelo aplicativo Detran GO ON.
Quem precisa quitar o imposto deve emitir a cota única, que contém o saldo restante incluindo parcelas anteriores que não tenham sido pagas. O calendário completo está disponível no site da Economia.
ASSISTENTE VIRTUAL
Para facilitar o acesso do contribuinte às informações sobre o IPVA, a Secretaria da Economia lançou em setembro a Alice, assistente virtual no WhatsApp que traz mais informações sobre os serviços do IPVA disponibilizados no site da Economia, como:
Pagamento
Compra e venda de veículo
Processos tributários/dívida ativa
Benefícios fiscais e desconto da Nota Fiscal Goiana
Para conversar com a Alice, basta enviar mensagem de WhatsApp para o número (62) 99427-9777.
Outra opção é o boleto que pode ser acessado por meio do aplicativo Detran GO ON, disponível para Android e IOS, ou no site do Detran.
Conduzir veículo que não esteja devidamente licenciado é infração gravíssima. Nesse caso, a legislação prevê multa de R$ 293,47 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do proprietário e remoção do veículo para o pátio do Detran.
Câmara rejeita mudanças do Senado e aprova reforma tributária
Por 324 votos a favor, 123 contrários e 3 abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo. A proposta requeria maioria absoluta. Em seguida, os deputados derrubaram as mudanças do Senado por 328 contrários, 18 favoráveis (a manter as alterações) e 7 abstenções.
Com a aprovação, o projeto de lei complementar pode ser enviado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, podem virar lei complementar, itens como cashback (devolução parcial de imposto para os mais pobres), impostos reduzidos para imóveis e cesta básica nacional isenta de imposto.
O relator do texto, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), leu o relatório na segunda-feira, 16, à noite. As discussões foram concluídas por volta das 22h, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, transferiu a votação para esta terça, para haver um quórum mais alto.
O parecer de Lopes retira os principais pontos alterados no Senado, como a retirada das bebidas açucaradas do Imposto Seletivo (imposto cobrado sobre produtos que prejudiquem a saúde ou o meio ambiente) e a redução em 60% da alíquota para os serviços de saneamento e água e de veterinária. O texto também derrubou a possibilidade de substituição tributária do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) e retomou as listas de princípios ativos específicos para os medicamentos com isenção ou com alíquota reduzida em 60%.
A versão aprovada pelo Senado tinha extinguido as listas e tinha estabelecido a isenção e a redução de alíquota com base em doenças e em funções de medicamentos. Segundo Lopes, as mudanças farão a alíquota padrão de IVA cair para até 27,84%, contra alíquota de 28,55% da versão aprovada pelo Senado, a maior do planeta para esse tipo de imposto, superando a Hungria.
No caso dos serviços, o parecer de Lopes cria um redutor de 30% da alíquota sobre serviços veterinários, que tinha saído do Senado com redução de 60%. O texto retira o redutor de 60% dos seguintes tipos de serviços: segurança da informação e cibernética; atividades educacionais complementares agregadas, como educação desportiva, recreacional e em línguas estrangeiras.
O texto também retirou a redução de alíquota da água mineral e dos biscoitos e bolachas de consumo popular. Os representantes comerciais deixam de ter alíquota reduzida em 30%.
Em relação à substituição tributária, o texto aprovado pelo Senado permitia a instituição de cobrança do IVA, conforme o desejo do Poder Executivo, no primeiro elo da cadeia produtiva, como ocorre atualmente com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre fumo e bebidas. Dessa forma, a indústria seria responsável por recolher o tributo com antecedência, em nome dos demais elos da cadeia, como o comércio. Instituída nos anos 2000, a substituição tributária é encarada como uma forma de diminuir a sonegação.
Medicamentos
Em relação aos medicamentos, o relator retomou o texto aprovado pela Câmara. O Senado havia substituído a lista de princípios ativos com alíquota zero de IVA pela isenção aos medicamentos destinados ao tratamento de câncer, doenças raras, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST, termo usado no projeto), Aids, doenças negligenciadas (que atingem populações mais pobres).
O texto do Senado também havia isentado vacinas, soros e medicamentos para o controle de diabetes mellitus, sem especificar o princípio ativo. O relatório retirou a alíquota zero sobre os medicamentos vendidos pelo Programa Farmácia Popular.
A Câmara também rejeitou a aplicação da alíquota de 60% aplicada exclusivamente a medicamentos industrializados ou importados por empresas que tenham firmado compromisso de ajuste de conduta com a União e o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS, futuro imposto estadual e municipal) ou que sigam diretrizes da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
Os deputados também excluíram o trecho que previa o envio de uma Lei Complementar com uma lista taxativa dos medicamentos que terão direto a alíquota zero.
Imposto Seletivo
Além de reinstituir o Imposto Seletivo sobre bebidas açucaradas, o texto aprovado pela Câmara restabeleceu a lista de cinco critérios para as alíquotas sobre veículos, a serem estabelecidas via lei ordinária. O Imposto Seletivo será cobrado de forma gradual conforme a potência, a densidade tecnológica (grau de modernização), a realização de etapas de fabricação no país e a categoria do veículo.
O parecer de Lopes também derrubou uma alteração do Senado que permitia a redução em até 25% da alíquota do Imposto Seletivo caso as empresas tomem ações para reduzir danos à saúde ou ao meio ambiente.