Apple lança iPhone 15 nesta terça-feira, 12; veja o que muda no novo aparelho

O evento de lançamento da linha do iPhone 15 aconteceu nesta terça-feira, 12, por meio de uma live no YouTube no canal oficial da Apple. O “Apple Event” é um tradicional evento de setembro realizado pela empresa para lançar novos produtos, como por exemplo o celular e o relógio, o Apple Watch.

As expectativas foram atendidas e foram lançados quatro modelos do iPhone, desde o mais “simples” até o mais avançado. Foram lançados os iPhones 15, Plus, Pro e Pro Max. Já referente ao Apple Watch, duas novas atualizações do relógio foram lançadas, o Series 9 e o Ultra 2.

O evento de lançamento aconteceu no Auditório Steve Jobs, que leva o nome do proprietário da marca Apple. Nos Estados Unidos, os lançamentos da Apple serão vendidos a partir US$ 799, cerca de R$ 4 mil na cotação atual. São cinco cores disponíveis, preto, branco, verde, amarelo e rosa, todos em cores pastéis.

O mais recente lançamento da Apple deve chegar ao Brasil em outubro deste ano. Os valores serão a partir de R$ 7.299 para o iPhone 15; a partir de R$ 8.299, para o Plus; a partir de R$ 9.299, para o Pro; e a partir de R$ 10.999, para o Pro Max.

O que muda dos antigos modelos?

O iPhone 15 tem novas características que o diferencia do último lançamento da Apple, o iPhone 14. Um exemplo de mudança é que os aparelhos devem ser vendidos com uma entrada padrão do USB-C, isso porque uma lei da União Europeia determina que até 2024 todos os fabricantes adotem o formato de carregamento, como um meio de fazer com que o consumidor economize, utilizando apenas um cabo para todos os aparelhos.

O tamanho das telas são 6,1 polegadas, equivalente a 15,49 cm, para os iPhones 15 e 15 Pro, e 6,7 polegadas, equivalente a 17 cm, para os iPhones 15 Plus e 15 Pro Max. Os modelos minis não são mais fabricados pela Apple, sendo o iPhone 13 o último lançamento.

Todos os aparelhos terão a ilha dinâmica, lançado com o 14 Pro, a ferramenta serve para exibir informações de aplicativos. A promessa da Apple é que a bateria dure um dia inteiro, com a saúde completa.

O zoom também será maior, atingindo até 5x ou 6x. Nos modelos anteriores, como o 14 Pro e o Pro Max, o máximo é de 3x. A tela também sofrerá mudanças, com a moldura de titânio para o Pro e Pro Max, gerando um celular mais leve que as gerações anteriores da Apple. Ainda na estrutura do celular, a empresa anunciou que o botão que antes servia para ligar e desligar o celular, agora recebe o nome de botão de ação, fazendo ações personalizadas pelos usuários.

O processador de memória utilizado nos modelos Pro e Pro Max passam a ser o A17 Bionic, de 2023, além de 8 GB de memória RAM, auxiliando no desempenho. Já para o 15 e o Plus, serão o A16 Bionic, com memória RAM de 6 GB.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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