Rogério Cruz enfrenta problema da Comurg e anuncia licitação da coleta de lixo

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, afirmou nesta terça-feira, 12, que a gestão trabalha para solucionar problemas históricos da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). O gestor municipal contou que realiza reuniões periódicas com órgãos de controle externo, como Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCM-GO), e trabalha para concluir um edital de licitação que atenda as necessidades da população por meio da terceirização da coleta de lixo. Com as adequações técnicas realizadas, o processo seguirá à próxima etapa.

“Os desacordos foram resolvidos e as sugestões técnicas já foram atendidas. Agora iremos retomar o processo e após publicado o edital será enviado ao TCM-GO e, assim que possível, a licitação estará em andamento para que as empresas interessadas possam participar”, relatou o prefeito.

A terceirização, segundo o prefeito, vai permitir que a Companhia se dedique à urbanização. Rogério tranquiliza a população dizendo que a coleta de lixo na cidade vai continuar com a Comurg até o fim do processo licitatório. “A coleta continua a ser executada pela Companhia até que a nova empresa seja licitada”, garantiu.

O prefeito Rogério também afirmou que vai se reunir com o presidente da Comurg, Alisson Borges, para discutir o relatório da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigou problemas da Companhia. “Vamos discutir todos os itens e ouvir as sugestões, a fim de resolver os problemas e trabalhar para que nossa Capital esteja cada vez mais limpa e preservada”, pontuou.

Segundo Rogério, a Comurg recebe conforme executa, como qualquer empresa que presta serviço ao poder público. Sendo assim, um novo contrato, a ser renovado, poderá ter alterações de valores, incluindo correção inflacionária, mas não há valor definido para o contrato global. “Naturalmente, se a Comurg deixa de prestar serviço de coleta de lixo orgânico, deixa de receber”, observou.

Gargalos históricos
Ao destacar que o município prioriza corrigir gargalos na limpeza urbana, o prefeito Rogério relembrou a crise da coleta de lixo que afetou a Capital na década de 1990. “Em 1995, houve uma grande crise do lixo nas ruas de Goiânia. Nós não chegamos a essa crise e nem chegaremos. Queremos tranquilizar a população, pois estamos trabalhando, recorrendo a recursos próprios da Prefeitura, para que possamos juntos manter a cidade limpa. A Comurg tem problemas históricos e estamos buscando soluções”, afirmou.

A coleta de lixo tem sido um problema constante no município nas últimas décadas. Com a terceirização do serviço, o prefeito Rogério tem convicção de que a atual administração irá promover a solução definitiva para a questão, garantindo uma coleta contínua e eficiente, de uma vez por todas, aos goianienses.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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