Temer entrega novas ambulâncias do Samu para 25 estados brasileiros

O presidente Michel Temer participou hoje (2) de cerimônia de entrega de 300 novas ambulâncias que atenderão ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de 219 municípios em 25 estados brasileiros. Temer e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, estiveram, por volta das 11h, na concessionária da Mercedez Benz, na cidade de Sorocaba.

Cada ambulância teve custo de R$ 176 mil. Barros explicou na ocasião que os prefeitos das cidades contempladas terão prazo de 15 dias para retirar os veículos, caso contrário serão repassados para outro município que também necessite. O critério técnico usado na escolha das cidades que receberiam ambulâncias, segundo o ministro, foi por ordem de antiguidade. O objetivo do ministério é substituir os veículos mais velhos, com mais de três anos de uso.

As próximas ambulâncias a serem entregues sairão com um chip, capaz de rastrear os trajetos dos veículos e indicar quais estão mais rodados, a serem priorizados nas próximas trocas. Outra vantagem do chip será impedir tráfico de armas e drogas dentro de ambulâncias. A previsão do Ministério da Saúde é que o número total de novas ambulâncias entregues até o final deste ano seja de 2.173 unidades – suficiente para renovar 65,7% de toda a frota. Mais entregas estão previstas no próximo mês

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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