Setor varejista goiano apresenta queda de 1,6% em agosto

As vendas do setor varejista de Goiás caíram 1,6% em agosto, na comparação anual, segundo a 8ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, realizado pela empresa Stone juntamente com o Instituto Propague. O levantamento apresenta dados mensais das movimentações varejistas e mostra que o setor segue com cenário instável.

O estudo é baseado na metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Resrve Board (FED) e leva em consideração as operações feitas por cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo do levantamento é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

Segundo o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli, o estudo mostra o comprometimento e esforço dos varejistas frente aos desafios para impulsionar o negócio, ressaltando que o monitoramento continuará. “Em meio aos desafios persistentes que o setor enfrenta na recuperação do volume de vendas no atual cenário macroeconômico, o nosso estudo mostra o comprometimento e os esforços dos varejistas em superar obstáculos para impulsionar os negócios. Vamos continuar a monitorar de perto a evolução do setor nos próximos meses, fornecendo informações essenciais para ajudar os empreendedores e investidores interessados no cenário varejista brasileiro”, disse.

Resultados

O estudo analisa seis segmentos (artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos; hipermercados, supermercados, produto alimentícios, bebidas e fumo; livros, jornais, revistas e papelaria; móveis e eletrodomésticos; tecidos, vestuário e calçados; e material de construção). Dentre eles, apenas o de artigos farmacêuticos apresentou resultado positivo, com alta de 1,1%.

Já os outros segmentos varejistas apresentaram queda. São eles: livros, jornais, revistas e papelaria (9%); tecidos, vestuários e calçados (5,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,9%); móveis e eletrodomésticos (3,8%); e material de construção (1,7%).

Em relação aos estados, apenas quatro registraram aumento no volume de vendas em agosto. Entre os que apresentaram resultados negativos, Goiás aparece com -1,6%, mas a maior queda do Centro-Oeste é vista no Distrito Federal, com -4,7%.

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Reajuste do salário mínimo 2025: Valor e vigência revelados

Reajuste do Salário Mínimo 2025: Valor e Vigência Revelados!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a publicar um decreto presidencial nos próximos dias para definir o novo valor do salário mínimo para 2025. De acordo com interlocutores do governo, o salário mínimo deve subir de R$ 1.412 para R$ 1.518 no ano que vem.

Este aumento representa um acréscimo de R$ 106, equivalente a um aumento de 7,5% em relação ao salário mínimo atual. A correção entrará em vigor a partir de janeiro de 2025, com o pagamento efetivo ocorrendo em fevereiro do mesmo ano.

A nova fórmula de cálculo do salário mínimo, aprovada pelo Legislativo, considera a inflação (INPC) calculada em doze meses até novembro, que foi de 4,84%, mais o crescimento do PIB de dois anos atrás, limitado a 2,5%.

No ano de 2023, o PIB avançou 3,2%, mas devido à limitação, será utilizado o teto de 2,5%. Se o valor fosse calculado pela fórmula anterior, o salário mínimo subiria para R$ 1.528, considerando a inflação e o crescimento do PIB sem a limitação de 2,5%.

No entanto, com a nova fórmula, o valor arredondado será de R$ 1.518, resultando em uma perda de R$ 10 mensalmente para os trabalhadores, aposentados e pensionistas em 2025.

O valor oficial do salário mínimo para 2025 só será confirmado com a publicação do decreto presidencial, prevista para ocorrer até o fim do ano.

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