Mulher é presa por suspeita de vender rifas ilegalmente pelo Instagram

Mulher é presa por suspeita de vender rifas ilegalmente pelo Instagram

Uma mulher foi presa no município de São Luís de Montes Belos, na região central de Goiás, por suspeita de vender rifas ilegalmente pelo Instagram. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) cumpriu um mandado de prisão e dois de busca e apreensão contra ela, na última terça-feira, 19.

Ela é suspeita por práticas de fraude no comércio, associação criminosa, e contra as relações de promoção e extração de loteria ilegal. As investigações começaram em julho, depois de várias vítimas da fraude denunciarem na 7ª DRP e Delegacia de São Luís de Montes Belos, indicando que um perfil no Instagram comercializa rifas ilegalmente.

Em agosto, a Polícia foi notificada que a mesma proprietária do perfil que vendia rifas contratou uma terceira pessoa no Rio de Janeiro para atuar como “laranja” com uma suposta empresa falsa ligada ao perfil dela, para fugir das responsabilidades cíveis e criminais.

A Polícia Civil noticiou ainda que os sorteios promovidos pela mulher não são de títulos de capitalização emitidos nem aprovados pela empresa Via Capitalizações S.A, como é indicado no perfil da suspeita.

Durante a operação policial em São Luís de Montes Belos, foram apreendidos aparelhos celulares, um notebook, máquinas de cartão de crédito e dinheiro em espécie que serão analisados para investigação.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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