Mulher é presa por forjar processo judicial e receber mais de R$ 100 mil no INSS

Mulher suspeita de forjar processo judicial e receber mais de R$ 100 mil no INSS é presa

Uma mulher de 24 anos, suspeita de estelionato em Itumbiara, município localizado em região sul de Goiás, recebeu cerca de R$ 125 mil em fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de forma fraudulenta.

De acordo com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), a suspeita tem 24 anos e é responsável por obter benefícios de aposentadoria por invalidez e amparo social à pessoa com deficiência a partir de processos judiciais forjados.

O delegado da Polícia Civil, Gustavo Mendes, falou ao Diário do Estado (DE) que a PCGO foi acionada para dar apoio na captura da suspeita logo depois dela sacar o valor do benefício obtido de forma fraudulenta.

A Polícia Civil ainda não tem informações sobre como a suspeita conseguir forjar processos judiciais e informou que a investigação está com a Polícia Federal, que também foi contatada pelo Diário do Estado (DE), mas não houve resposta até o fechamento dessa matéria.

O INSS afirmou ao Diário do Estado (DE) que, até o momento, a Gerência-Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Goiânia não recebeu informações oficiais sobre o caso trazido em sua mensagem.

Gustavo Mendes explica que a suspeita foi detida pela operação policial em flagrante quando ela sacou o valor, uma semana depois de receber uma carta do INSS informando que ela havia sido aposentada por invalidez e tinha direito ao benefício. “No dia 19, ela recebeu em torno de R$ 111 mil sua conta e a partir então ela fez transferências pra alguns outros e pra algumas outras pessoas”, informa o delegado.

Ela foi presa na última terça-feira, 19, por uma operação coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICO), da Polícia Federal, com apoio da PCGO, Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) e da Polícia Penal.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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