Semana de Tecnologia Geek para meninas acontece em Goiânia pela primeira vez

A escola de tecnologia Super Geeks em Goiânia quer incentivar a participação das mulheres nesse segmento, então decidiram realizar entre os dias oito a dez de março a 1° Semana de Tecnologia Geek para Meninas, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As oficinas serão voltadas para meninas de idade entre sete a 15 anos que tenham interesse em aprender e empreender com tecnologia, além de se prepararem para as profissões do futuro. As interessadas podem se inscrever por meio do link: https://tecnologiaparameninas.eventbrite.com.br ou por whatsapp: (62) 99696-0455. A tecnologia e o desenvolvimento de games de 2D serão um dos assuntos abordados pelas oficinas, as aulas serão lúdicas de fácil aprendizado para as crianças e  adolescentes.

A SuperGeeks foi idealizada e criada pelo casal Marco Giroto e Vanessa Ban, enquanto moravam, entre 2012 e 2013, no Vale do Silício, Califórnia e Estados Unidos (polo mundial da tecnologia). Marco Giroto teve seu primeiro contato com programação aos 12 anos, quando o computador ainda era novidade no Brasil, e, graças a esse contato precoce com tecnologia, conseguiu se destacar em sua área, passando por grandes empresas brasileiras e multinacionais e criando em 2003 sua primeira empresa de tecnologia, com apenas 23 anos.

Vanessa Ban que cuida da área pedagógica foi durante, muitos anos, professora, tendo lecionado para turmas desde a pré-escola, passando pelo Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio, até cursos preparatórios para o vestibular, especializando-se em  língua, Literatura e Semiótica. Assim sendo, o casal resolveu unir seus “superpoderes” para criar uma metodologia de ensino de Tecnologia: Ciência da Computação infantojuvenil. Foi mais de um ano de pesquisa e desenvolvimento, tanto no Vale do Silício como no Brasil, até concluírem um modelo ideal para ensinar Ciência da Computação para as crianças e adolescentes.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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