Goiás tem aumento no diesel, mas segue com menor valor do Centro-Oeste

Diesel tem aumento de 17,13% em Goiás em setembro

Durante a primeira quinzena de setembro, todos os combustíveis em Goiás registraram alta no valor. O diesel teve o maior reajuste, com aumento de 17,13%, seguido por gasolina (3,36%) e o etanol (0,28%). Os dados foram divulgados na última análise do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), que formula o índice de preços de combustível com base em 18 mil postos de combustíveis.

Em valores, o litro médio do diesel passou de R$ 5,37 para R$ 6,29, um aumento de 17,13%. Já a gasolina passou de R$ 5,65 para R$ 5,84, enquanto o etanol passou de R$ 3,61 e R$ 3,62 nas bombas de combustível.

Apesar do aumento, Goiás foi o estado com o menor aumento de preços na região Centro-Oeste. O Distrito Federal, por exemplo, ficou com o preço médio do litro do diesel mais alto, saindo de R$ 5,77 para R$ 6,52. Já em Mato Grosso, o diesel apresentou um aumento de 17,27% – saindo de R$ 5,56 para R$ 6,52, e no Mato Grosso do Sul foi registrado um aumento de 12,57%, saindo de R$ 5,65 para R$ 6,36.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Derivados do Petróleo (Sindiposto), Márcio Andrade, o aumento do diesel não foi realizado pelas refinarias da Petrobrás, mas sim pela importação deste tipo de combustível de outros países.

“25% do diesel consumido no Brasil é importado. Com isso as distribuidoras estão aumentando seus preços para os postos constantemente”, informou ao Diário do Estado (DE).

Além disso, segundo Márcio, não é possível prever um possível aumento nos próximos dias ou até mesmo em outubro, pois a Petrobras não mantém mais o referencial do mercado internacional. “O preço do mercado internacional é muito mais alto do que o preço aqui dentro do país e, com isso, faz com que desestimule a importação e para não faltar produto, a Petrobras tem que aproximar esse preço para poder estimular a importação novamente. ”, conclui.

Efeitos do aumento

O diesel é um dos principais combustíveis do Brasil e funciona principalmente para aplicação de veículos dos setores rodoviários, como ônibus e caminhões, e meios industriais, como geradores de energia. Por isso, apesar da abundância, o aumento do preço do combustível pode impactar o bolso do consumidor de diversas formas.

Segundo Márcio Andrade, os aumentos irão afetar diversos produtos e trazer um efeito danoso para a economia. “Esse aumento do preço desse combustível influencia bastante na vida de todo cidadão brasileiro”, informou.

Por isso, mesmo que você não tenha um veículo que utilize este tipo de combustível, o aumento terá impacto em áreas como produtos agrícolas e passagens de transporte coletivo.

Confira o preço do diesel em Goiânia:

Posto ED (Avenida T9, 3350, Jardim América): R$ 5,09

Posto Milão (Avenida Milao, 1704, Residencial Celina Park): R$ 5,09

Posto Seguro (Rodovia BR-060, SN, Recreio do Funcionário Público): R$ 5,48

Auto Posto Tranbrasiliana (Avenida Tranbrasiliana, 548, Parque Amazonia): R$ 5,64

Auto Posto Carvalho (Rua das Magnolias, 167, Parque Oeste Industrial): R$ 6,71

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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