Goiânia ganha praça sustentável e com wi-fi gratuito

Goiânia ganhou nesta sexta-feira, 22, oficialmente, uma nova praça, denominada Hilarino Vieira. O espaço, localizado na Avenida Fued José Sebba, no Jardim Goiás, foi construído pelo Grupo Soluti, em parceria com a Prefeitura de Goiânia, por meio do projeto Adote uma Praça.

Planejada para dar acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida, a praça conta com wi-fi gratuito de alta performance e sistema de videomonitoramento com câmeras inteligentes. O espaço público tem cerca de 500 metros quadrados de área útil e, além de áreas de convivência e paisagismo, projetadas pela arquiteta Roberta Cardoso, conta com mesas fixas e moderna iluminação em LED e de piso, para destacar a vegetação.

A preocupação com a sustentabilidade está presente em vários equipamentos da praça. A fonte de energia das luminárias é solar (fotovoltaica), as mesas de jogos e o bicicletário foram construídos com materiais reciclados e os bancos são de madeira de áreas de reflorestamento.

Pelos próximos três anos, a manutenção da praça Hilarino Vieira será de responsabilidade do Grupo Soluti, que reforça a sua prioridade de investir em iniciativas que promovam a sustentabilidade.

Inauguração

A solenidade de inauguração foi realizada na manhã desta sexta-feira, com a presença do prefeito Rogério Cruz e de várias autoridades municipais. Segundo o prefeito, a parceria estabelecida com o Grupo Soluti é muito importante, pois transforma uma área pública, que não tinha nenhum uso, em mais um espaço de convivência para a população. “Os moradores vizinhos estão felizes porque agora podem aproveitar esse lugar, que vai proporcionar a eles mais qualidade de vida”, enfatizou.

O CEO do Grupo Soluti, Vinicius Sousa, disse ser um privilégio poder contribuir com os cuidados dispensados à cidade e entregar a nova praça à população goianiense, em especial, aos moradores do Jardim Goiás, que ganham mais um espaço para convivência e lazer. “Nossa sensação é de dever cumprido com a nossa cidade. Agradecemos ao vereador Anselmo Pereira e ao prefeito Rogério Cruz, que nos apoiaram nessa iniciativa”, ressaltou.

O nome Hilarino Vieira, segundo Vinícius Sousa, é um reconhecimento ao seu avô, que nasceu na Bahia e se estabeleceu na capital goiana como empreendedor e ajudou na construção da cidade. Sócia-proprietária do Grupo Soluti, Jane Angélica Vieira de Sousa, filha do empreendedor Hilarino Vieira, disse se sentir muito feliz com a homenagem póstuma prestada ao seu pai. “Ele trabalhou muito em Goiânia, onde realizou diversas obras. Dar o seu nome a essa praça é uma honra muito grande para toda a família”, afirmou.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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