Governo de Goiás realiza aulões preparatórios para o Enem

Mais de 7 mil estudantes da rede pública de ensino, de 13 regionais da Educação estadual goiana, participaram presencialmente da edição do ‘Onda Goiás Bem no Enem’ deste segundo semestre de 2023. O projeto, desenvolvido pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO), será realizado em outras 12 regionais ainda neste ano.

A iniciativa integra as ações do programa Goiás Bem no Enem, que tem o objetivo de revisar conteúdos e passar orientações, informações e dicas que contribuam para o ingresso dos estudantes no ensino superior, além de motivar e engajar os jovens a realizarem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Para reunir os alunos presencialmente, a Seduc/GO promove encontros nas regionais de Educação e convida as unidades escolares dos municípios próximos para participarem. Desde agosto, já foram realizados encontros nas cidades de Jataí, Caldas Novas, Morrinhos, Goianésia, Jussara, Palmeiras, Anápolis, Itumbiara, Pirenópolis, Aragarças, São Miguel do Araguaia, Silvânia, Luziânia, Itumbiara e São Luís de Montes Belos.

Incentivo
Uma das escolas participantes do encontro ‘Onda Goiás Bem no Enem’, promovido em Caldas Novas, foi o Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dom Pedro II. De acordo com o gestor da unidade escolar, José Neto de Oliveira, cerca de 1 mil alunos participaram do evento.

Ele conta que os alunos ficaram encantados com o potencial informativo e motivacional dos profissionais, o que permitiu que eles manifestassem interesses diversos. “Aos estudantes foram oportunizados conhecimentos sobre as formas de acesso, materiais de estudo e orientações privilegiadas para os vestibulares. O evento foi muito significativo, pois auxilia nas escolhas futuras desses jovens”, afirma o gestor.

Para o estudante Nicolas Borges, da 3ª série do Ensino Médio do Cepi Dom Pedro II, o evento foi uma forma de conhecer diferentes áreas de atuação e universidades que ainda não conhecia. “Eu já estou na 3ª série do Ensino Médio e confesso que, com o incentivo que recebi no encontro, eu me senti mais motivado a estudar. Essa era uma oportunidade realmente necessária”, destaca.

Nicolas está estudando para o Enem e, com as aulas focadas em conteúdos específicos para o exame, ele conta que é mais fácil organizar e separar o tempo de estudos. “No momento eu tenho em mente o curso de Engenharia da Computação, mas posso dizer que o que me ajudou a decidir foram os encontros”, afirmou o estudante.

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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