Delegado que investiga o caso dos suspeitos de vender cocaína por delivery em Goiânia, alegou que na 1º fase, da “Operação Disque-Cocaína”, foi descoberto um local do laboratório de cocaína onde foram apreendidas 404 porções e cerca 3 kg da droga para refino, além de produtos químicos utilizados na preparação.
Ao Jornal Diário do Estado (DE), o delegado Hudson Benedetti, o delegado contou que inicialmente, foi realizada a prisão de um dos entregadores e de um usuário do esquema. “Com o telefone deles, descobriu-se um esquema muito maior, em que um número funcionava como central de pedidos pelo aplicativo WhatsApp e o outro como o gerente dos motoboys”, informou.
Cocaína por delivery; relembre o caso
Nesta terça-feira, 26, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) cumpriu mandados de prisão contra suspeitos de vender cocaína por delivery em Goiânia. De acordo com a investigação, a droga era entregue majoritariamente em setores nobres da cidade, como os setores Marista e Bueno.
“Eles faziam a divisão de tarefas. Tinha a parte dos entregadores, dos motoboys que se fingiam entregadores de aplicativo, e tinha a parte dos operadores do esquema”, explicou o delegado.
As prisões ocorrem no âmbito da Operação Disque-Cocaína e já somam em 14 pessoas detidas, na primeira fase, por suspeita de envolvimento na venda de cocaína nos bairros nobres da capital, mais seis presas nesta segunda fase as investigações.
Além dos mandados de prisão, a corporação cumpriu também, nesta segunda fase, seis mandados de buscas e apreensão. A PC informou ainda que o grupo vendia a droga para cerca de duas mil pessoas cadastradas em Goiânia. Para a investigação, foram 40 agentes que fizeram parte da operação.
Ainda de acordo com Benedetti, a polícia segue investigando quem são os donos da mercadoria.