Um monitor de uma clínica terapêutica foi preso na última segunda-feira, 25, suspeito de homicídio de um paciente, de 44 anos, que estava internado para lutar contra o alcoolismo, em Luziânia.
O homem foi encontrado na manhã do dia 24 de abril deste ano, já sem vida, no quando onde dormia. De acordo com as investigações da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio do grupo de Investigação de Homicídio (GIH), apontaram que o homem foi vítima de grave violência física, além de ter sido sufocado.
Ainda segundo as apurações da PCGO, as pessoas escolhidas para atuarem como monitores do local são os próprios internos, quando eles mostram algum tipo de liderança no grupo, mesmo que não possuam o mínimo de condições técnicas para atuar.
As equipes ainda descobriram que há a pratica de “danone”, que consiste em um procedimento de medicação forçada, sem o acompanhamento de um médico. Essa prática serve para tranquilizar os pacientes que, de alguma forma, atingiam a coordenação do lugar.
O Jornal Diário do Estado (DE) tentou entrar em contato com o delegado responsável pelo caso para maiores esclarecimentos, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.