Flávio Bolsonaro compara prisões no 8 de janeiro a Holocausto

Flávio Bolsonaro compara prisões no 8 de janeiro a Holocausto; comunidade judaica repudia

Durante a sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comparou os presos por suspeita de envolvimento nos atos com as vítimas do Holocausto durante o regime nazista.

As declarações foram feitas na última terça-feira, 26. “As prisões das milhares de pessoas nos dias 8 e 9 de janeiro foram feitas ‘nos moldes nazistas'”, alega. As falas foram veementemente repudiadas pela comunidade judaica, especialmente pelo Instituto Brasil-Israel (IBI), que considerou as falas uma banalização do Holocausto.

“Flávio decide entrar em resoluções assustadoras, sendo desrespeitoso e ofensivo com a memória. Fala de mulheres grávidas e crianças a caminho da câmara de gás e dos crematórios para compará-los aos infratores condenados pelo vandalismo em Brasília”, afirma nota.

Um dos maiores massacres da história da humanidade, o Holocausto foi uma iniciativa do regime nazista de Adolf Hitler com intuito de exterminar judeus na Europa e que perdurou entre 1933 a 1945. Porém, foi desarticulado quando as tropas soviéticas junto com o Reino Unido, Estados Unidos e França invadiram o campo de concentração em Auschwitz, no sul da Polônia, onde cerca de 6 milhões de pessoas foram mortas.

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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