Mulher é presa após matar a mãe a pauladas em Iporá 

Uma mulher foi presa suspeita de espancar e matar a própria mãe a pauladas em Iporá, na região oeste do estado. A vítima foi espancada no último dia 15 de setembro mas a morte só foi registrada na terça-feira, 26, mesmo dia em que a autora do crime foi detida.

Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), no dia do crime, a filha agrediu a própria mãe com golpes de um pedaço de madeira, cujas motivações ainda não foram reveladas. A vítima foi descoberta inconsciente por outra filha, que a conduziu imediatamente até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada em Iporá.

Em seguida, a vítima foi encaminhada ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), onde ficou internada até o último dia 26 de setembro, quando não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

Ainda segundo a PC, a autora foi encontrada logo após a notícia da morte da vítima. Conforme a corporação, a mulher possui vários antecedentes criminais, como homicídio, roubo e tentativa de homicídio.

A autora foi presa e encaminhada para a delegacia de Iporá e devera responder pelo assassinato da mãe.

O Jornal Diário do Estado (DE) tentou entrar em contato com o PC mas não obteve respostas até a última atualização desta reportagem.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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