Governo abre Campanha de Multivacinação 2023

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou a Campanha Estadual de Multivacinação 2023, neste sábado, 30. A abertura foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia e Sesi Goiás, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Colina Azul.

O objetivo da campanha é atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos. Ao todo, são 18 imunizantes disponíveis, que protegem contra 40 doenças distintas. Goiás possui mais de 970 salas de vacinação espalhadas pelos 246 municípios goianos.

O convidado ilustre do evento, o personagem Zé Gotinha, símbolo nacional da vacinação, recebeu crianças e adolescentes na unidade e posou para fotos e vídeos. A parceria com o Sesi Goiás garantiu opções de lazer para as crianças, como personagens lúdicos, como o homem aranha, frozen e super-homem, além de algodão doce e pipoca.

CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO

A campanha segue em todo o estado até o dia 14 de outubro, com o Dia D previsto para o próximo sábado, 07. O público-alvo em Goiás é de 1.517.677 crianças e adolescentes. Neste ano, o Ministério da Saúde (MS) regionalizou as campanhas nos estados e tem atuado em capacitações de microplanejamento para que as ações sejam pensadas a partir da realidade de cada região.

Jainny de Souza levou a filha Lara, de 3 anos, para vacinar neste sábado. “É muito importante para que elas não fiquem doentes”, reconhece a dona de casa. Além da vacina, Lara também recebeu um certificado de vacinação, que comprova o ato de cuidado da mãe.

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, ressalta que o recado para a população é claro: “A campanha já diz: vacinas salvam vidas! As pessoas devem trazer seus filhos para que eles não sofram com essas doenças que já foram erradicadas”.

DADOS PREOCUPANTES

De acordo com dados do MS, a cobertura vacinal registra queda em todo o país. Neste ano, Goiás ainda não alcançou cobertura superior a 75% para nenhum dos imunizantes que constam no Plano Nacional de Imunização (PNI). Sendo elas: BCG (71,5%); rotavírus humano (66,9%); meningocócica C (67,55%); pentavalente (67,45%); pneumocócica (70,3%); poliomielite (68,1%); febre amarela (61%); hepatite A (63%) e tríplice viral D1 (72%). A meta definida pelo Ministério da Saúde para essas vacinas é de 90% e 95%.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flúvia Amorim, destaca que é preciso mudar a realidade atual. “A Organização Mundial de Saúde recentemente classificou o Brasil novamente como de risco para reintrodução para paralisia infantil. É preciso mudar essa realidade porque cobertura baixa é sinônimo de risco para crianças e adolescentes. As vacinas são seguras, protegem e são elas que vão evitar que crianças e adolescentes tenham doenças graves e sequelas”, frisou.

PACTO PELA VACINAÇÃO

O Governo de Goiás tem executado várias ações para garantir que crianças e adolescentes sejam imunizados e estejam seguros. Na última quarta-feira, 27, o governador Ronaldo Caiado lançou na capital o Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais, batizado de Vacina Mais, Goiás, que estabelece ações voltadas para a melhoria dos índices de imunização no estado.

A iniciativa está em sintonia com o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, projeto iniciado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Durante o evento, Caiado ressaltou que “para diversas doenças há vacinas, são preventivas e servem para dar tranquilidade às crianças, jovens e adultos que terão uma vida saudável. Não temos espaço para achismo, só temos espaço para ciência.”

O documento também foi assinado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Saneago, Equatorial Energia Goiás, Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Tribunais de Contas do Estado (TCE) e Municípios (TCM), entre outros.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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