Escola de Artes Visuais recebe inscrições para oficina de xilogravura

Escola de Artes Visuais recebe inscrições para oficina de xilogravura

A Escola de Artes Visuais (EAV), localizada no Centro Cultural Octo Marques, está com as inscrições abertas para a oficina de xilogravura, que será ministrada pelo artista Antunis Arantes. Os interessados devem baixar o formulário no site: www.cultura.go.gov.br, preencher e enviá-lo para o e-mail: [email protected] até dia 08 de outubro.

Serão ofertadas 20 vagas, direcionadas para pessoas maiores de 18 anos e com carga horária de dez horas. A oficina é gratuita, mas o aluno deve adquirir o material das aulas. A relação dos itens está disponível no site cultura.go.gov.br. As aulas serão entre 10 e 31 de outubro, no período vespertino das 14h às 16h. Os certificados serão entregues após o último dia de curso.

A oficina tem como temática ensinar técnicas da xilogravura, desenvolver processos de criação em artes visuais, apresentar aos alunos os materiais utilizados e produção de obras. As atividades objetivam desenvolver as diversas dimensões propostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino de Arte. A criação, a crítica, a expressão e a reflexão serão estimuladas por meio de diálogos, imagens, vídeos e o conhecimento das diversas técnicas de xilogravura.

Ministrante

Antunis de Araújo Arantes é artista plástico. Em seu currículo somam participações na 1ª Bienal de Arte Alternativa em Rosário, Argentina (1990), Projeto 100 Anos de Paulista, São Paulo (1992), além de exposições em Londres (1992), e em Washington (1999/2001). Antunis também é membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, da Associação Internacional de Críticos de Arte, em Paris, e diretor-executivo do Brazilian American Cultural Institute, em Washington.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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