Goiás registra mais de 6 mil novas vagas de emprego em agosto

Goiás criou mais de 6,1 mil novas vagas de emprego no mês de agosto deste ano, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira ,02/10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo é reflexo de 80.421 admissões e 74.270 desligamentos.

O número representa um crescimento de 13,17% em relação a geração de empregos no mês anterior, quando foram registradas 5.435 vagas. O setor de serviços permanece como destaque, responsável por 3.153 novos cargos do valor total.

VAGAS DE EMPREGO

Destes, 1.373 foram relativos às atividades de administração pública, defesa, seguridade social, saúde humana e serviços sociais. Em seguida, aparecem as subáreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 1.018 postos de trabalho com carteira assinada.

Na sequência, está o setor de comércio, que registrou com 1.865 empregos, seguido pela indústria goiana (881) e setor de construção (377). Já o setor agropecuário, teve uma ligeira queda (125 postos).

Assim, no acumulado dos oito primeiros meses do ano, o saldo da geração de empregos em Goiás segue positivo, com 69.812 vagas abertas ao longo de 2023.

O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, declara que a economia goiana continua crescendo, com o setor de serviços na liderança da geração de empregos.

“Reflete os esforços do Governo de Goiás em constante capacitar e qualificar mão de obra”.

BRASIL

Em todo o território nacional, foram abertas 220.844 vagas formais de trabalho em agosto, resultado de 2.099.211 admissões e 1.878.367 desligamentos. Comparativamente, também representa um aumento em relação ao mês de julho, quando foram contabilizados 142.702 novos postos de trabalho no país.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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