A Justiça de São Paulo na última sexta-feira, 06, decretou a falência da rede de livrarias Saraiva. A solicitação foi feita pela própria empresa na quarta-feira, 04, em virtude da dívida de R$ 675 milhões.
A decisão, do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital constatou o que teve um “descumprimento do plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a falida e a apresentação da relação de credores”.
Menos de dez anos atrás, a Saraiva chegou a ter mais de cem lojas físicas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, além do seu comércio eletrônico. No mês passado, a rede anunciou o fechamento das suas últimas cinco lojas físicas e o desligamento de todos os funcionários delas.
A livraria protocolou um pedido de autofalência e admitiu sua própria insolvência (incapacidade de quitar suas obrigações), após passar quase cinco anos em recuperação judicial.
No pedido, a empresa disse que a sociedade empresarial que não consegue mais pagar as suas contas, remunerar os seus empregados nem pagar os seus fornecedores e que não possui horizonte para a superação da crise econômico e financeira deve ser retirada do mercado.