Presente para o Dia das Crianças tem variação de 337%

Na próxima quinta-feira, 12, é o tradicional Dia das Crianças. A data é uma das mais relevantes para o comércio varejista e, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL), deve movimentar cerca de R$ 182 milhões este ano.

A expectativa é que, quem for presentear os pequenos, invista mais este ano que em 2022. Ainda de acordo com a CDL Goiânia, o valor médio gasto será de R$ 91, com cerca de quatro presentes por consumidor.

Para auxiliar a população na hora das compras, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços de produtos relacionados ao Dia das Crianças. O levantamento foi feito entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro. Os técnicos do Procon Goiás estiveram em 25 estabelecimentos comerciais de Goiânia e coletaram os preços de 110 itens como bonecas, bicicletas, jogos, livros e massinha.

A novidade deste ano é que, além de presentes já tradicionais para a data, também houve pesquisa de preços de brinquedos pedagógicos. A pesquisa completa está disponível no site do órgão .

DIA DAS CRIANÇAS

Segundo a pesquisa do Procon Goiás, a maior variação foi de 337,60% na Boneca Frozen Elsa. Ela foi encontrada de R$ 79,98 a R$ 349,99. Sonho de consumo de boa parte das meninas, a boneca Baby Alive também teve uma variação considerável, de pouco mais de 200%, sendo vendido de R$ 199,90 a R$ 599,90. Já o boneco Hulk Deluxe teve menor preço de R$ 69,99 e maior de R$ 189,99 (diferença de 171,45%).

O Lego Minecraft, de acordo com a pesquisa, tem variação de 162,83%, comercializado de R$ 89,90 a R$ 236,28. Febre entre a criançada, o jogo de cartas Uno vem sendo vendido entre R$ 17,99 e R$ 39,99, uma oscilação de mais de 122%. O jogo Banco Imobiliário tradicional teve variação de 100,14%, vendido de R$ 139,90 a R$ 279,99.

Novidade da pesquisa deste ano, os brinquedos pedagógicos também apresentaram variações importantes. O jogo quebra-cabeça Adivinha Idade – Enigmas, por exemplo, é vendido de R$ 20 a R$ 55, com uma variação de 175%. Há também o jogo da memória Safari, comercializado de R$ 29,90 a R$ 69, oscilação de pouco mais de 130%.

Orientações gerais

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) faz uma série de exigências no que diz respeito à comercialização dos brinquedos. A embalagem e o manual de instrução devem informar as características do brinquedo, tais como: idade a que se destina, eventuais riscos que possa apresentar, número de peças, regras de montagem e modo de usar. Nenhum produto deve ser adquirido sem uma clara identificação do fabricante ou importador.

Todo brinquedo deve ter um selo de segurança fornecido pelo IQB – Instituto de Qualidade do Brinquedo, juntamente com o do Inmetro, o que indica que o produto foi fabricado e é comercializado de acordo com normas técnicas. Os brinquedos importados seguem as mesmas regras dos nacionais, portanto, não estão livres das determinações do CDC.

Verifique previamente junto ao vendedor, nos casos da criança ser presenteada com um brinquedo que já possui, a possibilidade da substituição por outro e prazo para a troca. Agindo assim, caso haja essa possibilidade firmada com o consumidor, o lojista se torna obrigado a cumprir com o acordado.

Nas compras realizadas fora do estabelecimento comercial (por telefone, catálogo, internet, entre outros), deve-se exigir o comprovante da data de entrega que foi combinado. O prazo de desistência da compra, nesses casos, é de até 7 dias contados da data da assinatura do contrato ou do recebimento do produto.

O comércio sempre prepara promoções em datas comemorativas. Por isso, antes de adquirir um produto ou um serviço em promoção, é interessante refletir se as vantagens oferecidas atendem às condições de quem será presenteado.

Lembrando que todo material publicitário e o regulamento das promoções devem ser lidos e guardados para serem utilizados como provas no caso de alguma eventualidade.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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