Pastor terá que vender apartamento de R$ 3 mi comprado com dinheiro da igreja

Uma controvérsia está gerando debates acalorados entre a comunidade da Assembleia de Deus, em Curitiba, no Paraná. O pastor Wagner Gaby, presidente da igreja, adquiriu um apartamento no valor de R$ 3 milhões, financiado com recursos dos fieis. A aquisição do imóvel chamou a atenção devido ao alto custo e levou à convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir o assunto.

Durante o encontro realizado no último domingo, a maioria dos membros da igreja votou contra a compra do apartamento, decidindo que a igreja deverá proceder com a venda do imóvel. Essa decisão reflete o desconforto entre os fiéis, que questionam a moralidade da aquisição, não apenas pelo valor em si, mas também pela negligência em relação a dezenas de congregações que necessitam de reformas há décadas.

Até o momento, as razões por trás da compra do apartamento pelo pastor Wagner Gaby permanecem desconhecidas. Alguns membros atribuem a decisão a uma influência negativa da diretoria da igreja, enquanto outros sugerem que a iniciativa pode ter partido de sua esposa.

Essa situação está levantando questões não apenas sobre a compra do imóvel, mas também sobre a transparência na administração de recursos nas instituições religiosas. Muitos fiéis defendem uma gestão financeira mais transparente nas igrejas, garantindo que as doações dos membros sejam utilizadas de maneira responsável e estejam alinhadas com os princípios e objetivos da congregação.

Até o momento, a assessoria de comunicação da Igreja Assembleia de Deus em Curitiba não emitiu um comunicado oficial sobre o caso.

 

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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