Goiás assina contratos de financiamento para pequenos produtores do setor de laticínios

Goiás assina contratos de financiamento para pequenos produtores do setor de laticínios

O Governo de Goiás tem como estratégia de desenvolvimento econômico a promoção da inclusão social e o fortalecimento da sustentabilidade com o programa de financiamento de pequenos produtores e empreendedores. Com este objetivo, o Executivo estadual, por meio da  , iniciou a assinatura de contratos que liberam R$ 1,5 milhão em financiamento subsidiado para 30 produtores do setor de laticínios, que têm seus negócios na região de Morrinhos.

Evento na manhã desta segunda-feira (09/10) reuniu os pequenos produtores e empreendedores para assinar os primeiros nove contratos, de um total de 30, que são fruto de um convênio da GoiásFomento com a cooperativa Complem. O vice-governador Daniel Vilela participou da solenidade representando o governador Ronaldo Caiado. Na ocasião, ele afirmou que os financiamentos fazem parte de um esforço do Governo do Estado em fomentar a produção local, em especial àquelas ligadas ao setor agropecuário.

“Sabemos das dificuldades que os produtores rurais vivem. Para cumprir a missão de fortalecer o agronegócio, o governador Ronaldo Caiado destacou a GoiásFomento como instrumento para financiamento e promoção de parceria entre o Governo de Goiás e os produtores”, destacou Daniel Vilela.

Com o propósito de dar aos pequenos produtores a capacidade de investir em tecnologias e práticas inovadoras, melhorando a eficiência e a produtividade, o presidente da GoiásFomento, Eurípedes José do Carmo, explicou que o governo de Goiás criou uma linha de crédito exclusiva para o agronegócio. “Trabalhamos para oferecer recursos com uma taxa reduzida, de 6% ao ano, e com prazo sempre prolongado. Essa é uma estratégia para fortalecer o negócio, que com esse dinheiro faz o investimento, tem o retorno e, consequentemente, gera emprego e renda ”, enfatizou.

Financiamentos

A dona Maria José Leite, conhecida como Zezé do Requeijão, foi uma das beneficiadas pelos primeiros contratos de financiamento. Ela, que já é famosa pelos doces que produz com leite, vai usar R$ 50 mil para construir uma cozinha industrial e poder ampliar sua produção. “Os doces são de qualidade. Então quero ter um espaço apropriado. Estou muito satisfeita. Não tem nem como agradecer”, declarou.

“Cooperativa é feita de pessoas e não de capital”, afirmou o presidente da Complem, Sérgio Penido. Segundo ele, o governador Ronaldo Caiado teve essa compreensão ao permitir que fosse disponibilizado linhas de créditos para os cooperados, como forma de fortalecer a entidade e os que a compõe.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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