Cada vez mais mulheres vêm ocupando cargos importantes no mercado de trabalho, tornando-se indispensáveis para a atuação das atividades dentro de uma empresa. De acordo com pesquisa realizada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação de mulheres em cargos representativos nas organizações vem crescendo nos últimos tempos. Os estudos revelam que, no Brasil, as mulheres representam 43,8% dos trabalhadores, sendo 37% em cargos de gerência e direção.

Entre os vários exemplos temos o de Dayane Priscila Campos, ela começou a trabalhar em 2007 na rede McDonald’s exercendo a função de Atendente e após três anos no cargo, surgiu a oportunidade de ser Treinadora. Com já tinha dois anos na função, se tornou Coordenadora e posteriormente mais ou menos um ano e meio treinando e orientando outros colaboradores, conseguiu o cargo de Gerente de Plantão e avançou para o cargo de Gerente Assistente. Hoje ela é Gerente de Negócio da rede em Goiânia. “Entrei sem pretensão nenhuma, para dizer a verdade queria juntar um dinheirinho para fazer a festa de aniversário da minha filha. Mas, com o passar dos dias, me senti valorizada e vi que tinha oportunidade de crescer dentro da rede. Então, agarrei e aproveitei todas as chances que tive. E hoje sou muito feliz aqui”, destaca.

Atualmente, dentro dos restaurantes mais de 50% dos cargos de gerência são ocupados por mulheres, o tempo médio na empresa para essas mulheres é de 11 anos e 2 meses e a idade média gira em torno dos 30 anos. Assim para o diretor de recursos humanos da Arco Dourados, Marcelo Nóbrega, o reconhecimento só reforça a importância de práticas e iniciativas que permitam com que as mulheres tenham cada vez mais espaço em posições de liderança. “Buscamos dar representatividade às mulheres, que são maioria na população brasileira e que muitas vezes são as únicas responsáveis financeiras por suas famílias, além de ser o ponto focal dos filhos. Promover condições e oportunidades para que cada vez mais elas tenham espaço nos principais cargos de liderança é o nosso desafio diário e, acredito que deva ser o de todas as empresas que se preocupam com relações igualitárias”, ressalta.