As circunstâncias do desaparecimento da DJ Shani Louk ainda intrigam o mundo. A jovem desapareceu durante uma festa de música eletrônica próximo a Re’im, em uma região desértica de Israel, que foi alvo de um ataque do Hamas no mesmo dia.
Um vídeo perturbador surgiu nas redes sociais, mostrando o corpo de uma mulher seminua na traseira de uma caminhonete conduzida por membros do Hamas, um grupo terrorista ativo nos Territórios Palestinos, que consistem na Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Nas imagens que circulam nas redes sociais, os homens festejam e cospem no corpo da jovem desacordada. A vítima veste apenas calcinha e top. No entanto, familiares de Shani chamam a atenção para o cabelo e as tatuagens da artista.
De acordo com a revista alemã “Der Spiegel“, Shani, que detém cidadania israelense e alemã, nunca residiu na Europa, mas visitou seus avós em Ravensburg, Baden-Württemberg, em várias ocasiões. Sua mãe, que originalmente era católica, converteu-se ao judaísmo e imigrou para Israel. O pai de Shani, conforme a mesma publicação, é um judeu israelense.
Vídeo
A família reside aproximadamente a 80 quilômetros da Faixa de Gaza. Há notícias recentes de que Shani está viva, porém gravemente ferida na cabeça e em estado crítico. Sua mãe, em um vídeo enviado à mídia alemã, enfatizou a urgência da situação. “Cada minuto é crítico”, implorou. “Peço a todos que nos mandem qualquer informação ou ajuda neste momento”.
As atualizações sobre a condição de Shani foram fornecidas à família por um amigo que está na Faixa de Gaza, embora ele não tenha obtido autorização para visitá-la no hospital onde se acredita que ela esteja. “Presumimos firmemente que é Shani”, afirmou o amigo.
Ricarda relatou ao Spiegel que falou com a filha na manhã de sábado, 7, quando começaram os lançamentos de foguetes contra o país. Shani estava em uma festa com amigos mexicanos perto da Faixa de Gaza e disse à mãe que iria embora se refugiar em um bunker. Depois, a família não teve mais contato com ela.
O tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz dos militares de Israel, disse à rede americana CNN que dezenas de pessoas foram capturadas pelo Hamas provavelmente para serem usadas como escudos humanos nos contra-ataques. Segundo ele, que não especificou o número, crianças e idosos estão entre os levados pela facção.
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