Codego cria assessoria especial para atender prefeituras

Codego cria assessoria especial para atender prefeituras

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) criou uma assessoria especial para atender os gestores municipais. O objetivo da nova estrutura é promover parcerias para fomentar a economia local de municípios que não possuem distritos industriais

Atualmente, a Companhia está presente nos maiores municípios do estado e administra 23 distritos agroindustriais. No entanto, a realidade é que mais da metade das 246 cidades goianas têm menos de 10 mil habitantes e não possuem demanda por estruturas de grande porte como os distritos agroindustriais.

“Isso mostra que, para promover o desenvolvimento econômico do estado, é preciso buscar alternativas, compreender a vocação de cada cidade e criar mecanismos para atender as demandas de cada uma. Com a criação dessa nova assessoria, que vai atuar na sede da Companhia, nosso objetivo é manter o diálogo constante com os gestores municipais para gerar oportunidades, emprego e renda, combatendo as desigualdades regionais”, afirma o presidente da Codego, Francisco Jr.

O presidente explica ainda que, após anos restrita à gestão dos distritos agroindustriais estaduais, a Codego está pronta para atrair investimentos ao estado, prestar assessoria técnica ao governo estadual, prefeituras e empresas que queiram investir em Goiás. “O governador Ronaldo Caiado tem feito um grande trabalho na gestão do estado, o que resultou em um crescimento acima da média brasileira. E nosso trabalho é contribuir para que Goiás continue avançando e se torne cada vez mais competitivo”, reforçou Francisco Jr.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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