Gato pisa em teclado e deixa sistema de hospital dos EUA fora do ar por horas

Um hospital de Kansas City, nos Estados Unidos, ficou sem sistema durante quatro horas após um gato pisar em cima do teclado de um computador. O caso ocorreu em 13 de setembro desde ano, no Veterans Affairs Medical Center, durante uma visita de um técnico de informática que verificava os servidores do local.

A situação se tornou pública neste mês durante uma reunião entre um funcionário do local e o secretário assistente de informação e tecnologia do governo dos EUA, Kurt DelBene.

Na conversa em questão, onde discutiam a situação dos sistemas de diferentes agências do departamento e como corrigi-los, o funcionário narrou o ocorrido e contou que o gato foi responsável por apagar toda a configuração do sistema e desconectado o mesmo. A situação arrancou risadas e DelBene responde com a frase: “por isso tenho cachorro”.

A imprensa local dos EUA confirmou que o sistema do hospital realmente ficou fora do ar no dia do ocorrido, mas o nome do felino responsável pelo ‘desastre’ não foi descoberto até o presente momento. Em entrevista à BCC, o especialista em psicologia animal David Sands informou que casos como esses são comuns pois os teclados “têm cheiro humano, e os animais querem acrescentar o deles”.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp