Banco de Alimentos da OVG: ponto de coleta na Ceasa arrecada 100 mil quilos em dois meses

Dois meses depois de inaugurado pelo Governo de Goiás, o ponto de coleta do Banco de Alimentos da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) dentro das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa) chegou à marca de 100 mil quilos de alimentos arrecadados. A Pedra 80, onde os produtores, comerciantes e permissionários da Ceasa podem depositar as doações, faz parte das ações do Goiás Social, que levam donativos a famílias em extrema vulnerabilidade.

Por semana, a média de arrecadação tem sido de 12 mil quilos, um número que representa esperança, de acordo com a presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado. “A Pedra 80 é um local que, verdadeiramente, enche nossos corações de esperança, porque não fazemos nada sozinhos. É nesse ponto de coleta que recebemos doações de frutas, verduras e legumes in natura diretamente de produtores, comerciantes e permissionários da Ceasa para que possamos levar alimentos de qualidade à mesa de quem tem fome.”

Gerido pela OVG desde 2019, o Banco de Alimentos já doou mais de 5,4 mil toneladas de alimentos in natura para entidades sociais e famílias em situação de vulnerabilidade social e realizou mais de 60 mil atendimentos. Ao todo, mais de quatro mil famílias foram beneficiadas pelas ações.

Entre essas famílias está a da Joice Ferreira, 25 anos. Para ela, receber a doação a cada semana é uma grande ajuda. “Nem sei o que seria da nossa vida sem essa ajuda do Banco de Alimentos. Graças ao Governo de Goiás e à OVG podemos ter uma vida mais digna, com comida no prato, comida de qualidade. Isso nos deixa até mais tranquilos porque garante saúde também”, relata.

Programa NutreBem

Parte dos alimentos arrecadados pela OVG passa por um processo de desidratação, em que a durabilidade é aumentada, mantendo sabor e qualidade nutricional, além de possibilitar a distribuição a todos os municípios goianos, mesmo os mais distantes. Lançado em outubro de 2021, o programa é responsável pela distribuição do Mix do Bem, um alimento nutritivo que contribui para ampliar a segurança alimentar das famílias em situação de vulnerabilidade social no Estado e que rende até 10 porções.

Neste período, 345 mil pacotes do alimento já foram doados, totalizando 3,4 milhões de refeições. Além disso, o programa produziu e doou 46 mil pacotes de frutas desidratadas, como banana, maçã e abacaxi. A presidente de honra da OVG destaca que a iniciativa revolucionou as ações sociais em Goiás, uma vez que possibilita que o benefício chegue cada vez mais longe, independente da distância. “São ações como essa, realizadas por meio de um trabalho sério e comprometido, que fazem com que Goiás tenha hoje o melhor e maior programa socioassistencial do Brasil”, arremata Gracinha.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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