Saúde e UFG lançam processo seletivo para residência multiprofissional

Saúde e UFG lançam processo seletivo para residência multiprofissional

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio da Superintendência da Escola de Saúde, publicou edital de processo seletivo para ingresso nos programas de residência multiprofissional em saúde. O certame é unificado com a Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde e Residência em Área Profissional da Saúde da Universidade Federal de Goiás (UFG).

As inscrições podem ser feitas no site do Instituto Verbena, dos dias 17 de outubro a 06 de novembro. Os candidatos que costumam deixar para a última hora devem ficar atentos ao Anexo I do Edital, que limita até às 17 horas do dia 06 de novembro, prazo final para realização das inscrições e emissões de boleto bancário para pagamento.

Vagas

De acordo com o edital, o processo seletivo oferece 143 vagas destinadas aos profissionais graduados nas áreas de biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional.

As vagas serão distribuídas nas seguintes unidades de saúde: Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Hospital Estadual de doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen), Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC).

As vagas de residência em área profissional da saúde em medicina veterinária são destinadas aos Hospitais Veterinários da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG e da Universidade Federal de Jataí (UFJ). Para saber o número de vagas de cada instituição basta acessar o Anexo II do Edital.

Etapas

O processo seletivo será realizado em duas fases. A primeira fase, de caráter classificatório e eliminatório, será uma prova objetiva para todas as áreas profissionais. A segunda fase terá caráter classificatório. Nesta etapa será feita uma análise de currículo. No caso dos profissionais formados em odontologia, a segunda fase vai contar também com a defesa de currículo.

Os candidatos aprovados nos programas de residência vão receber uma bolsa de Educação pelo Trabalho no valor bruto de R$ 4.106,09 (quatro mil, cento e seis reais e nove centavos), financiada pelos Ministérios da Educação e da Saúde a partir do início das atividades do curso, que está previsto para o dia 01 de março de 2024.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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