Bolsonaristas boicotam chocolate Bis após campanha com Felipe Neto

Bolsonaristas ‘boicotam’ chocolate BIS após campanha com Felipe Neto

Políticos e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro estão promovendo um boicote nas redes sociais contra a fabricante de chocolates Lacta após uma campanha do produto Bis com o influenciador e youtuber Felipe Neto. A tag “#BisNuncaMais” foi utilizada contra a campanha e chegou ao primeiro lugar nos Trending Topics no X (antigo Twitter).

“E claro, #BisNuncaMais”, escreveu o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos maiores apoiadores do político, em seu perfil.

A revolta começou na última quinta-feira, 12, após internautas que não concordavam com as opiniões expressadas pelo influencer na internet encorajarem outras pessoas a não consumir os produtos da marca. “As crianças até pediram uma caixinha de Bis cada, mas como eu vi que a Lacta está patrocinando aquele vagabundo, aquele lixo daquele Felipe Neto, falei que na minha casa não entra mais produto da Lacta, muito menos o Bis”, comentou um usuário da rede social, chamando ainda o youtuber de “esquerdista”.

Entre as críticas à marca, um dos bolsonaristas comentou que Felipe Neto “faz apologia a terroristas e fica falando besteiras para as crianças”. O influencer também foi acusado de “lacrar demais” devido às opiniões impostas durante o governo de Jair Bolsonaro.

Através de suas redes sociais, o youtuber comentou sobre a movimentação e informou que o “ódio sempre será derrotado”. Ele pediu também para que os fãs usassem a hashtag #CorujasPedemBis, pois o nome do animal é uma referência a como os fãs do influenciador são chamados.

O que diz a marca

Em nota, a Mondelez Brasil, marca fabricante do chocolate BIS, esclareceu que a contratações do influencer “estão relacionadas unicamente a sua relevância no universo gamer e de entretenimento, sem qualquer vínculo ou apoio político de qualquer natureza”.

“Como líder no mercado de snacks no Brasil e no mundo, a Mondelez reafirma seu absoluto respeito à diversidade de opiniões”, complementou a empresa.

A marca é uma das patrocinadoras da CCXP 2023, uma convenção voltada ao mundo geek que tem como principal público pessoas que assistem Felipe Neto. O influencer apareceu como garoto-propaganda da marca durante um podcast e, depois, passou a publicar nas redes sociais os resultados da parceria. Eleitores do presidente Lula, por outro lado, passaram a incentivar o consumo do chocolate BIS.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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