Resolução do Brasil para conflito entre Hamas e Israel é discutida na ONU

Resolução do Brasil para conflito entre Hamas e Israel é discutido no Conselho de Segurança da ONU

Nesta segunda-feira, 16, os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniram para discutir e votar sobre as propostas de resolução elaboradas pela Rússia e pelo Brasil para o conflito entre o grupo palestino Hamas e o Governo de Israel.

A princípio, a reunião foi suspensa a pedido dos representantes dos Emirados Árabes Unidos para mais consultas internas. Ao retornar, a resolução proposta pela Rússia foi rejeitada pelo Conselho. Dessa forma, a discussão e votação sobre a proposta de resolução elaborada pelo Brasil foi adiada para esta terça-feira, 17, às 19h (no horário de Brasília).

Em sua resolução, o Brasil, que é o atual presidente do Conselho de Segurança da ONU, propôs a rescisão imediata da ordem de Israel para que civis deixem a região norte da Faixa de Gaza, a realização de pausas humanitárias e criação de corredores humanitários.

Além disso, a proposta brasileira estabelece também o retorno do fornecimento de bens e serviços essenciais para civis, o que inclui eletricidade, água, medicamentos, combustíveis e água. O Brasil propôs também que todas as partes cumpram suas obrigações segundo o direito internacional que abrange o humanitário e dos direitos humanos.

De acordo com as regras do Conselho de Segurança da ONU, a resolução proposta pelo Brasil será aprovada se tiver nove dos 15 membros do Conselho e escapar do veto dos países com assento permanente, que são os Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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