A economia de Goiás cresce ininterruptamente há 30 meses, estimulada pelas ações do governo do Estado em resposta à pandemia da Covid-19. É o que aponta o Banco Central do Brasil (BC) no Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), relatório mensal publicado pela autarquia federal. O documento examina dados da atividade econômica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e compreende o período entre fevereiro de 2021 e julho de 2023.
A alta observada pelo Estado coincide com o fim das restrições impostas pela pandemia do Coronavírus e as consequentes medidas de estímulo à recuperação da atividade econômica implementadas pelo governador Ronaldo Caiado. Nesta quinta-feira, 19, o BC divulgará um novo relatório e a tendência é de que a economia goiana mantenha o ritmo acelerado de crescimento, puxado especialmente pela indústria e pela agropecuária.
Nesses mesmos 30 meses, os indicadores econômicos e sociais apontaram a retomada do emprego e a redução dos índices de pobreza em Goiás, conforme análise do Instituto Mauro Borges (IMB), organismo vinculado à Secretaria Geral de Governo (SGG). O IMB registra que a extrema pobreza recuou de 2,6% para 1,7% da população goiana.
Redução da miséria que coincide com a franca evolução da renda dos trabalhadores no estado de Goiás, realçando os indicadores da melhoria na qualidade de vida dos goianos em todos os quesitos. Entre 2021 e 2023, a média de rendimentos alcançou R$ 2.898, superando pela primeira vez na história a média brasileira, que ficou em R$ 2.880.
O triênio 2021-2023 foi também, de longe, o período mais positivo na geração de vagas de emprego com carteira assinada, com 247 mil vagas formais. Os dados são do Cadastro Geral de Emprego (Caged) do Ministério do Trabalho.
O PIB goiano também acelerou para 6,6% em 2022, mais que o dobro da média do Brasil, de 2,9%. Para 2023, projeta-se uma alta de 4,9%, ante 3,2% da economia brasileira.
Retomada
A alta dos índices econômicos e dos indicadores sociais não surgiu do acaso. Os avanços decorrem da iniciativa de Caiado de mobilizar toda a máquina estadual no objetivo de vencer os efeitos recessivos da pandemia. Os programas sociais foram ampliados, aliando geração de emprego, renda e qualificação profissional. “Nossa pauta é estarmos à frente dos problemas que já sabemos que vamos enfrentar, que são o desemprego e a queda na capacidade de renda das pessoas”, antevia o governador em agosto de 2020.
Dentre as muitas ações conduzidas pelo governo está o Programa Mais Empregos, com foco direto na geração de postos de trabalho. O projeto incorpora, ainda, a qualificação da mão-de-obra. Já o Programa Mais Crédito, de incentivo ao empreendedor, abriu novas linhas de financiamento e possibilitou a negociação extrajudicial de dívidas, incluindo a opção de juro zero e a dispensa de avalista.
O Governo de Goiás também estimulou e coordenou a criação de arranjos produtivos locais; fomentou a formação de cooperativas com o IncubaCoop; reformulou os Colégios Tecnológicos do Estado (Cotecs); mantém um programa permanente de recuperação e conservação da malha viária; e simplificou a legislação ambiental, com forte impacto positivo nas atividades agroindustriais do Estado.
Para garantir a segurança alimentar, criou programas de repasse de renda como o Mães de Goiás, que atende famílias com crianças de zero a seis anos, e já alcançou mais de 140 mil famílias; o Dignidade, para idosos entre 60 e 64 anos; o Goiás por Elas, para mulheres vítimas de violência; além do Programa Pra ter Onde Morar – Construção e Aluguel Social.