Quatro jovens são presos suspeitos de matar homem e esconder corpo dentro de cama box

suspeitos

Quatro suspeitos de envolvimento no assassinato de um homem em Goiânia, foram presos na terça-feira, 17. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o corpo do de Diego Vieira de Souza, 35 anos, foi encontrado em uma mata no Parque Industrial João Braz dentro de uma cama box, com as mãos amarradas para trás e vários ferimentos pelo corpo. O crime teria sido motivado por uma rivalidade de facções criminosas.

O crime ocorreu no dia 16 de setembro. Um vídeo da câmera de segurança mostra o momento em que dois suspeitos passam por uma rua carregando a cama. Segundo o delegado responsável caso, João Paulo Mendes, o corpo da vítima foi encontrado por motoristas que trafegavam na avenida próxima ao local. 

De acordo com o delegado, outras duas suspeitas do crime, identificadas como Jéssica e Jeany, atraíram Diego para a casa de outro suspeito, identificado como Wallison Guilherme, prometendo que no local fariam uso de drogas, mas ao chegar lá, a vítima foi assassinada pelo dono da residência em conjunto com um outro o suspeito identificado como Hobert Tavares.

A investigação apontou que horas após o crime, outros suspeitos, identificados como Matheus Cambraia e Leobhynno Neres chegaram no local, uma kitnet onde Wallison morava, e juntos carregaram a cama box com o corpo até uma mata próxima. O corpo foi encontrado cerca de duas horas depois da ocultação.

“Eles o amarraram, o renderam no chão e desferiram golpes de faca contra Diego. Toda a execução foi registrada por Wallison Guilherme e Hobert Tavares em filmagens. No vídeo, eles proferiram dizeres enaltecendo o grupo criminoso, relatou o delegado João Paulo ao alegar que essa era uma das fortes provas que a PCGO tinha contra os jovens.

O delegado ainda informou que todos os suspeitos têm entre 20 a 29 anos. Os suspeitos seguem presos e estão à disposição da Justiça.

A divulgação da imagem e identificação do(s) preso(s) foi precedida nos termos da Lei nº 13.869, Portaria nº 547/2021 – PC e despacho do delegado responsável, tendo em vista o interesse público em fomentar a colaboração de testemunhas, identificar fontes de prova e perquirir outros delitos porventura cometidos pelos suspeitos.

Assista ao vídeo dos suspeitos carregando o corpo da vítima: 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos