Governo de Goiás capacita municípios a ofertarem serviços digitais

Governo de Goiás capacita municípios a ofertarem serviços digitais

Em parceria com a União, o Governo de Goiás lançou, nesta quarta-feira (18/10), a Rede de Apoio à Transformação Digital dos Municípios Goianos, com o intuito de oferecer meios de facilitar a inclusão e a transformação digital, além de capacitar os gestores para que as cidades ofereçam serviços públicos de forma eletrônica para à população.

O lançamento ocorreu durante a oficina de Construção Colaborativa da Estratégia Nacional de Governo Digital da região Centro-Oeste, realizada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O evento foi realizado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, em parceria com o Governo de Goiás, por meio das secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), de Administração (Sead) e Geral de Governo (SGG).

O vice-governador Daniel Vilela ressaltou o fato de que Goiás já é o segundo no ranking dos estados mais digitalizados do Brasil, conforme levantamento da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia de Informação e Comunicação (ABEP-TIC). “Somos o segundo estado do país com a maior quantidade de serviços digitais oferecidos à população, mas os goianos são destemidos e queremos alcançar o primeiro lugar ainda neste ano. Nosso objetivo é fazer com que todos os cidadãos goianos tenham os serviços na palma da mão”, afirmou Vilela.

Para conquistar esse objetivo, o titular da Secti, José Frederico Lyra Netto ressaltou que o trabalho integrado entre as secretarias é fundamental. “Queremos ajudar os municípios a tornar a vida do cidadão mais digital. Isso reduz custos e oferece serviços melhores à população. Este é um trabalho feito de maneira integrada por três secretarias, sob o comando do governador Ronaldo Caiado, a fim de capacitar e promover a inclusão digital das pessoas, usando as Escolas do Futuro e o Hub Goiás, por exemplo; e o apoio aos municípios”, explicou.

Francisco Sérvulo, titular da Sead, relatou que Goiás tem clareza da dimensão dos problemas que o Brasil enfrenta e que a estratégia de transformação digital é uma das vias para a superação desses desafios. “A construção dessa política deve ser colaborativa, partindo do governo federal, com articulação dos estados e municípios com um objetivo em comum: simplificar o acesso do cidadão aos serviços públicos, de forma moderna, segura e eficiente”.

Entre os serviços oferecidos aos municípios estão: oficinas de capacitação para letramento e cidadania digital e segurança cibernética; conexões e mentorias para a definição de desafios de inovação digital aberta; acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI), do governo federal; e o oferecimento de soluções tecnológicas para pesquisas no campo de políticas públicas de inovação e transformação digital no estado de Goiás, fruto de parceria do Observatório de Inovação de Políticas Públicas do Estado de Goiás, ligado à Secti, com a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Nacional

A iniciativa faz parte da Estratégia Nacional de Governo Digital, que será publicada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos ainda neste ano. A estratégia é fruto de cinco oficinas realizadas em todas as regiões do país. A do Centro-Oeste foi a última e Goiás foi escolhido para receber o evento, que contou com a presença de representantes de estados e municípios de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A oficina recebeu mais de 300 inscrições.

Representando a ministra Esther Dweck, a secretária ajunta de Governo Digital do MGI, Luanna Roncaratti, ressaltou a importância da adesão dos municípios ao Gov.BR, plataforma do governo federal que vai reunir, de maneira integrada ao Expresso do Governo de Goiás, serviços digitais das três esferas de governo. “O papel do ministério é muito de fortalecer as capacidades estatais para que a gente consiga melhorar a oferta de serviços públicos de qualidade para a população. Para isso, oferecemos ferramentas como o Gov.BR.”, finalizou.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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