Mais da metade da população brasileira aprova o trabalho de Lula na presidência

Mais da metade da população brasileira aprova o trabalho do Presidente Lula

Mais da metade da população brasileira aprova o trabalho que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. É o que aponta o mais recente levantamento do Instituto Quaest/Genial Investimentos. Apesar da redução em relação a levantamento de agosto, quando 60% aprovava o trabalho do chefe do Poder Executivo, há ainda 54% das pessoas entrevistadas que aprovam o trabalho do Presidente Lula.

A maior taxa de aprovação do trabalho conduzido pelo atual presidente é registrada na região Nordeste, com 68% dos entrevistados, e a menor, na região Sudeste, com 49% de aprovação, seguida da região Sul com 50% das pessoas que aprovam o trabalho realizado por Lula. No Centro-Oeste e Norte, 46% aprovam juntos o trabalho do Poder Executivo. Por gênero, o trabalho do chefe do Executivo é aprovado mais pelas mulheres, 55%, do que pelos homens, com 53%.

Avaliação geral do Governo Lula

Quanto à avaliação geral do Governo Lula, a maior índice é positivo de 38%, regular e negativo ficam empatados em 29%, e 4% não responderam ou não sabem. Discriminando por regiões no Brasil, a avaliação geral do atual governo é mais positiva na região Nordeste, com 48% de avaliação positiva. A menor avaliação positiva foi registrada nas regiões Centro-Oeste e Norte, juntas, e também na região Sudeste, com 34%. Na região Sul, 35% dos entrevistados aprovam o Governo Lula.

Considerando o sexo dos entrevistados, a avaliação positiva do Governo Lula é, também, maior entre elas, com 40%, contra 27% das mulheres que avaliam como negativo o atual governo. Já entre os homens, a avaliação positiva ocorre entre 35%, contra 32% que avaliam negativamente. Quando a avaliação do Governo Lula é discriminada por idade, a avaliação positiva é maior entre pessoas com 60 anos ou mais, são 45% dos entrevistados nessa faixa etária.

Entre os jovens entre 16 e 34 anos, a avaliação é positiva para 33% e, entre 35 e 59 anos, é positiva para 38% dos entrevistados. Comparando o Governo Lula com seu antecessor, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, quase a metade avalia como melhor. São 47% dos entrevistados que consideram o atual governo melhor que o anterior, contra 38% que acham pior e 10% que acham igual.

Como é feita a pesquisa?

Essa foi a quinta rodada de pesquisa avaliando o governo Lula e toda sua conjuntura, realizada pelo Instituto Quaest/Genial Investimentos. A pesquisa é feita em 120 municípios, entre 19 a 22 de outubro, sorteados com base na quantidade de pessoas com mais de 16 anos, nos quais é fixado um número de entrevistados. As respostas foram dadas por entrevistas face a face com aplicação de questionários estruturados.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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