Os funcionários dos Correios estão em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (12), segundo a Federação nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), as reivindicações dos trabalhadores incluem a contratação de novos funcionários por concurso público, que não acontece desde 2011, além de maior segurança e fim de planos de demissão e outros. As agências franqueadas não estão participando da greve, mas elas representam cerca de 15% do total.
Em Goiás 92,86% do efetivo dos Correios está trabalhando normalmente e todos os serviços ofertados à população estão mantidos. As agências e centros de distribuição estão abertos e funcionando normalmente. A assessoria de comunicação informou ainda que caso haja necessidade, a empresa colocará em prática o seu plano de continuidade de negócios que prevê, dentre outras ações, o deslocamento de empregados entre as unidades e a realização de horas extras. Ainda assim, estão no aguardo de uma decisão conclusiva por parte do Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano de saúde, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos.
Na última terça-feira (6), os Correios começaram a cobrar uma taxa extra de três reais para encomendas com destino ao Rio de Janeiro, tendo como motivo a elevação dos custos da entrega por causa da violência no município. Já na sexta-feira (9), após decisão da Justiça Federal, a estatal suspendeu a cobrança. E então, os Correios também tentaram aumentar o preço do frete para um de seus principais clientes, o site Mercado Livre, mas foram barrados por liminar na semana passada.