Hipopótamos de Pablo Escobar serão sacrificados pelo governo da Colômbia

Hipopótamos de Pablo Escobar serão sacrificados pelo governo da Colômbia

A Colômbia decidiu sacrificar alguns dos hipopótamos descendentes dos animais que pertenciam a Pablo Escobar, um dos maiores traficantes latino-americano. Os animais, que vieram ilegalmente da África em 1993, se tornaram uma grande preocupação devido ao seu grande número de reproduções.

Atualmente, existem 166 hipopótamos descentes do casal adotado pelo criminoso. Segundo o Ministério do Ambiente, caso a reprodução não seja freada agora, o número de animais no país pode ultrapassar de 1000 até 2035. “Eles estão se reproduzindo sem controle”, disse Susana Muhamad, ministra do Ambiente da Colômbia, nesta quinta-feira (2).

Em 2021, o governo colombiano decidiu esterilizar 24 dos animais encontrados naquela época. A data do sacrifício ainda não foi informada, mas foi informado por Susana Muhamad que as autoridades devem esterilizar outros animais da espécie nos próximos dias. Outra medida prevista é o envio de alguns dos hipopótamos para outros países como México, Filipinas e Índia.

Chegada dos animais

Os hipopótamos foram levados até a Colômbia pelo próprio Pablo Escobar, após uma viagem até a África. O casal de animais foi levado até o zoológico pessoal do traficante na Fazenda Nápolis, na região de Magdalena Medio, no centro-norte da Colômbia, no final dos anos de 1980. Além deles, Escobar também teria comprado zebras, elefantes, girafas e outras espécies que seriam criadas no local. Segundo estudiosos, o criminoso investiu R$ 26 milhões para criar a atração.

Pablo Escobar era considerado o maior narcotraficante do mundo e morreu em 1993, durante uma operação militar. Após sua morte, o governo colombiano confiscou algumas das propriedades e os hipopótamos fugiram por falta de fiscalização. Eles passaram a se reproduzir em um rio importante do país, causando transtorno para outros animais da região e assustando pescadores locais.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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