Brasil é o país com maior índice de pessoas com depressão na América Latina

Brasil é o país com maior índice de pessoas com depressão na América Latina, diz OMS

O Brasil é o país com maior prevalência de depressão na América Latina. É isso que apontam os dados do último levantamento com o número de diagnósticos nos países membros da Organização Mundial de Saúde, “Depressão e outros transtornos mentais”. De acordo com o relatório, a doença atinge cerca de 5,8% da população brasileira. Considerando todo o continente americano, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, que apresentou 5,9% da população com o transtorno. 

Logo atrás do Brasil, ficam os seguintes países com maior prevalência no continente americano: Cuba, com 5,5% da população, Trindade e Tobago, com 5,2%, Chile e Uruguai, ambos com 5% de suas populações diagnosticadas com depressão. O levantamento aponta ainda que a depressão pode ter prevalência por toda a vida em até 20% entre as mulheres e 12% entre os homens.

O estudo da OMS

Na última revisão mundial sobre saúde mental da OMS, revela que quase um bilhão de pessoas, dos quais 14% dos adolescentes do mundo, vivem com um transtorno mental e o suicídio é responsável por mais de uma em cada 100 mortes. Além disso, a revisão mostra, ainda, que pessoas com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral, devido a doenças físicas evitáveis.

A OMS lançou também o Plano de Ação Integral de Saúde Mental 2013–2030 com orientações para os mais de 190 países membros da organização. Entre as orientações está: liderar e coordenar uma estratégia multissetorial que combine recursos universais e intervenções direcionadas para a promoção da saúde mental e prevenção de perturbações mentais; para reduzir a estigmatização, discriminação e violações dos direitos humanos; e que responde a grupos vulneráveis ​​específicos ao longo da vida e integrado nas estratégias nacionais de saúde mental e de promoção da saúde.

Em contrapartida, o Ministério da Saúde relata que 90-95% dos pacientes apresentam remissão total com o tratamento antidepressivo. Entretanto, o tratamento deve ser realizado de forma contínua e sem interrupção, seja por contra própria ou por uso inadequado da medicação, visto que uma vez interrompido aumenta o risco da doença se tornar crônica. Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento pode ser realizado na Atenção Primária, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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