Passageira morre em voo dos EUA ao Brasil e passa 10 horas em assento

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Uma passageira passou 10 horas morta durante um voo que saiu de Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estado Unidos, em rumo ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na manhã desta terça-feira, 7. Segundo as testemunhas, a mulher estava na classe executiva e morreu na primeira hora de viagem.

A companhia aérea que a transportava era a Azul. A empresa divulgou em nota que a mulher passou mal a bordo do voo AD8733 (Fort Lauderdale – Belo Horizonte) e, “infelizmente, não resistiu e veio a óbito durante o voo, constatado por um médico a bordo”.

A empresa ainda lamentou o ocorrido e ressaltou que está prestando toda a assistência necessária aos familiares. A companhia não divulgou informações sobre a passageira.

O voo saiu por volta das 21h da segunda e pousou em Confins às 7h desta terça. Quando o avião pousou, os policiais entraram na aeronave e impediram o desembarque por cerca de 40 minutos, até a realização da perícia. De acordo com a Polícia Federal (PF), os médicos do aeroporto confirmaram que a morte seria por causas naturais.

Por meio de uma nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) se manifestou informando que “assim que tomou conhecimento dos fatos, requisitou a presença do rabecão no aeroporto de Confins para fazer a remoção do corpo para o Instituto Médico-Legal”. A instituição apura a causa e as circunstâncias da morte.

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ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 25, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

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