Saiba como evitar golpes durante a Black Friday 2023

A Black Friday, tradicional período de liquidação, está prestes a começar mais uma vez durante o fim de novembro. Por ser próximo as festas de fim de ano, a baixa nos preços chama a atenção dos consumidores que aproveitam a oportunidade para comprar mais por bem menos. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e de Serviços (ABECS) R$ 15,5 bilhões serão injetados na economia brasileira.

Durante todos os anos golpes são aplicados na Black Friday, como o “metade do dobro”, prática em que os comerciantes aumentam o valor dos produtos na véspera da data e logo depois reduzem esses valores enganando o público consumidor.

O Programa de Defesa do Consumidor (PROCON) pontuou algumas orientações para evitar dor de cabeça durante as compras:

Pesquisa e controle do orçamento

Para o superintendente do órgão, Levy Rafael Cornélio, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços para evitar as falsas promoções

Uma vantagem para o consumidor é a Lei Estadual 19.607/2017, que obriga os fornecedores a informar ao consumidor o histórico dos preços dos últimos 12 meses. A relação deve ser afixada junto aos produtos e ser de fácil visualização pelos consumidores.

O Procon é o órgão responsável pela fiscalização desta lei e o comércio que for flagrado em descumprimento será autuado.  A palavra de ordem é a boa e velha pesquisa. Confira tamanho, modelo e preço do produto e compare com outros vários antes de tomar a decisão.

Outra preocupação, acrescenta Levy, deve ser com o controle do orçamento, uma vez que muitas famílias costumam extrapolar o consumo no final do ano e se endividar. “Ponha as contas em uma planilha e lembre-se que no início do ano há uma série de despesas que pesam no bolso, como a matrícula escolar, compra do material escolar, pagamento de impostos, etc”, finaliza.

Compras online 

Cerca de 80% dos brasileiros pretendem aproveitar o período promocional para fazer compras on-line, segundo pesquisa produzida pela empresa de análise de comportamento do consumidor Nielsen|Ebit, em parceria com a Bexspay. Os eletrônicos e eletrodomésticos são os objetos de maior desejo.

O superintendente Levy Rafael recomenda muita atenção nas compras on-line e faz um alerta: “Evite comprar nas lojas que não são brasileiras porque nelas não se aplica o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC se aplica para empresas que comercializam no Brasil”, afirma.

Neste caso, a orientação é comprar de plataformas, com sede no Brasil, que fazem o intermediação das transações envolvendo produtos importados e que podem responder solidariamente, ou seja, serem responsabilizadas em caso de prática de infrações contra o consumidor.

Atenção ao tipo de pagamento 

Em relação ao pagamento, tenha cuidado. Quando optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. Também fique atento em relação aos boletos. A Serasa possui cinco dicas que o consumidor pode identificar quando se trata de boleto falso (código de barras, fonte de emissão do boleto, dados do boleto bancário, valor e dados do beneficiário). Veja o material completo: www.serasa.com.br/premium/blog/boleto-falso/

Sites Falsos

Também é preciso redobrar a atenção com as fraudes realizadas através de sites falsos, que se multiplicam nesta época do ano, em decorrência de maior volume de compras com a proximidade do Natal e Ano Novo. Verifique, junto aos sites de busca, a lista de falsos sites e também consulte no Reclame Aqui se há reclamações contra aquela empresa em que pretende comprar. “É preciso desconfiar dos produtos com valores muito baixos. Isso pode ser um atrativo para que você caia num golpe. Isso pode ser um gatilho para que você caia num golpe. Não existe almoço grátis”, alerta Levy.

 

 

 

 

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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