Laboratório Central de Goiás conquista 1º lugar em mostra nacional

O Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen), unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES), ficou em primeiro lugar na categoria Utilização de Plataformas, Métodos e Fluxos Laboratoriais Inovadores para a Vigilância de Doenças Infecciosas, da 17ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (ExpoEpi), em Brasília (DF).

O trabalho “Descentralização da Metodologia Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) no Lacen” concorria com duas experiências de outros estados, entre mais de 1,8 mil projetos previamente selecionados. Com a primeira colocação, Goiás leva o prêmio de R$ 50 mil, que será destinado ao Estado.

O trabalho foi apresentado na quarta-feira (08/11) pelo diretor-geral do laboratório do Governo de Goiás, Vinícius Lemes da Silva. “O prêmio coroa o trabalho de toda uma equipe e está relacionado com o trabalho inscrito com a participação da Robmary Matias, da Edna Manrique e minha. O mais importante é que a premiação reforça pra gente a importância do trabalho desenvolvido”, diz.

O projeto surgiu em meio à pandemia de Covid-19, quando houve aumento significativo da demanda de diagnóstico laboratorial por PCR no Lacen, que até então era realizado exclusivamente pela área de biologia molecular. “Com mais profissionais envolvidos, tivemos a capacidade ou condições de implantar novos diagnósticos nesse processo, como o monkeypox, e a absorção pra realização de sequenciamento”, explica o diretor-geral do Lacen.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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