Manifestantes planejam atos contra morte de vereadora Marielle Franco, em Goiânia

Em diversos estados do Brasil serão feitos atos referentes a morte da vereadora Marielle Franco e suas lutas. E Goiânia também vai às ruas em sinal de continuidade a luta de Marielle. Ela que foi morta na noite desta quarta-feira (15), no Rio de Janeiro. Há dois atos previstos para Goiânia, sendo que um acontece na tarde desta quinta-feira das 18 horas às 21 horas, na Praça Universitária, no Setor Leste Universitário.

Foto: divulgação

Entre esses atos está previsto o “Encontro dxa amigxs da Mariele Franco”  com objetivo de gerar um apoio coletivo, onde as pessoas que choram pela morte da vereadora possam se abraçar, conviver e fortalecer. Em texto divulgado na rede social do evento diz: “Um rito de cura coletiva, pra transformar essa dor em luta!”, destaca.

A outra manifestação, desta vez o ato oficial, acontece nesta sexta-feira, às 17 horas, na Praça Cívica. Segundo o cronograma, a aglomeração deve começar às 15 horas para a confecção de cartazes. Até a tarde desta quinta-feira (15), mais de 420 pessoas confirmaram presença na marcha, intitulada como Marielle Franco PRESENTE! Marcha contra o genocídio negro. Além disso, mais de 480 pessoas também manifestaram interesse pela manifestação.

Veja onde serão realizados mais atos em função da morte de Mariele Franco:

Foto: divulgação

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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