Em plena CPI da Enel, energia falha e deixa Alesp às escuras duas vezes

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) enfrentou dois apagões nesta terça-feira, 14. Curiosamente, em plena reunião da CPI da Enel. A primeira queda ocorreu antes do início da sessão, seguida por outra logo após o início dos trabalhos. Deputados relataram dois episódios semelhantes na segunda-feira ,13, véspera do Congresso de Comissões.

Veja vídeo:

Com intuito de investigar a atuação da Enel em São Paulo, a CPI ouviu os presidentes da Enel São Paulo, Max Xavier, e da Enel Brasil, Nicola Cotugno. O objetivo é apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas no fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo, no período de 2018 até 2023.

Dentre os pontos de investigação destacam-se: quedas de energia, cobrança de valores, atuação operacional, suporte aos consumidores e prefeituras, execução da tarifa social, contratos assinados, execução de investimentos e obras, além do estado de conservação da infraestrutura de distribuição energética.

Na última semana, uma tempestade deixou milhares de endereços sem energia elétrica em São Paulo, com alguns moradores enfrentando mais de 70 horas sem eletricidade. O evento também resultou em oito mortes devido a quedas de árvores, muros e enchentes, levando São Paulo a entrar em estado de atenção.

A CPI da Enel foi instaurada na Alesp em maio deste ano, e os presidentes da concessionária foram convidados a comparecer às reuniões, mas não o fizeram.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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