Estudante da UFG é investigado por atropelar e matar cão: “era apenas um cachorro”

Estudante

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) está investigando um estudante da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ) da Universidade Federal de Goiás (UFG) por atropelar e matar um cão comunitário no campus. O autor, segundo a corporação, debochou da situação, não prestando socorro ao animal, e chegou a afirmar que “era só um cachorro” quando o crime ocorreu em dezembro de 2022. Na quinta-feira, 16, policiais e peritos realizaram uma reprodução simulada dos eventos.

Conforme relato do Grupo de Proteção Animal (GPA), em 15 de dezembro do ano passado, um aluno de zootecnia atropelou o cão chamado ‘Cleitinho’, de cerca de 3 anos. Após o incidente, o estudante menosprezou a situação, alegando que “era apenas um cachorro” e não prestou socorro, mesmo estando no campus, que conta com um hospital veterinário.

O cão foi socorrido por uma professora de veterinária, mas devido à gravidade das lesões, precisou ser eutanasiado. Alunos testemunhas do atropelamento denunciaram o autor por maus-tratos, resultando na abertura de um inquérito que investiga a morte do animal.

Se for comprovado o dolo eventual, o estudante pode ser indiciado por maus-tratos qualificados à espécie canina, com agravante pela morte, sujeito a pena de reclusão de 2 a 5 anos, além de um aumento de até 1/3 pela morte do animal.

Na época do ocorrido, a EVZ lamentou o incidente, assegurando assistência ao cão, e comprometeu-se a esclarecer os fatos, implementando medidas para reduzir a ocorrência de novos incidentes.

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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